A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima de +1,55 pontos e mínima de -1,05 fechando com -0,40 pts.
A moeda norte-americana subiu 3,36%, vendida a R$ 5,3246. O Banco Central ofertou nesta sessão até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2020 e fevereiro de 2021. Lá fora, a cautela voltou a prevalecer nos mercados à medida que os investidores evitavam apostas arriscadas, após um aumento no número de casos de coronavírus no mundo e temores de uma segunda onda de medidas de restrição para conter o contágio da Covid-19.
Na cena doméstica, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu pelo segundo mês seguido em junho, sinalizando uma redução do pessimismo e uma discreta diminuição da insatisfação com a situação corrente. A redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes.
Outros aspectos que favorecem a busca por segurança são as incertezas econômicas e tensões políticas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por coronavírus. Os investidores seguiram de olho também no noticiário político e desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Flávio Bolsonaro.