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Infocafé de 26/04/19

Dólar comercial emendou o segundo recuo seguido e fechou em queda de 0,62%


A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em alta, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,65 pontos e máxima +1,05 fechando com +0,75 acumulando na semana +1,20 pts.

 O dólar comercial emendou o segundo recuo seguido e fechou em queda de 0,62%, cotado a R$ 3,9320. Na semana, a moeda norte-americana ficou praticamente estável, com uma leve alta de 0,05%. O resultado do dólar hoje acompanhou o mercado externo. A moeda norte americana se desvalorizou após a divulgação de números sobre a economia dos Estados Unidos. O PIB do país cresceu 3,2% no primeiro trimestre do ano, um avanço mais forte que o esperado.

Desdobrado, porém, o número mostrou desempenho fraco de alguns setores, como os gastos dos consumidores. Esse indicador cresceu 1,2% no primeiro trimestre, ritmo inferior aos 2,5% registrados no trimestre anterior. No cenário interno, investidores avaliam que há avanços na articulação do governo para o prosseguimento da proposta de reforma da Previdência. A agilidade na instalação da comissão especial da Previdência na Câmara dos Deputados, realizada ontem, foi vista com bons olhos.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a distribuição dos recursos do Orçamento Geral da União para as linhas de crédito ligadas ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A distribuição será feita da seguinte forma: operações de custeio, até R$ 1,300 bilhão; operações de estocagem, até R$ 1,962 bilhão; financiamento para aquisição de café, até R$ 1,149 bilhão; financiamento para recuperação de cafezais danificados, até R$ 10 milhões; e financiamento de capital de giro para cooperativas de produção e para a indústria de café solúvel e de torrefação de café, até R$ 650 milhões.

Em nota, o Ministério da Economia informou que, “em relação ao ano passado, a medida amplia o volume de recursos para operações de custeio em 18,2%; de estocagem, em 5,4%; e de aquisição de café pela indústria, em 8,1%”. O ministério pontuou ainda que, para racionalizar o uso dos recursos, foram unificados os “limites das linhas de capital de giro para cooperativas de produção, para indústria de café solúvel e para a indústria de torrefação de café, cujos recursos somados foram reduzidos em 29,7%”. De acordo com o ministério, os valores reduzidos do capital de giro foram alocados nas demais linhas. “Foi mantido o valor disponibilizado no ano passado para financiar a recuperação de cafezais”, acrescentou o ministério.

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