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Infocafé de 27/08/20

N.Y. finalizou a quinta-feira com leve alta


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a quinta-feira com leve alta, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -3,20 pontos e máxima de +0,85 fechando com +0,25 pts.

A moeda norte-americana caiu 0,72%, a R$ 5,5758. Na cena doméstica, as atenções seguiram voltadas para as divergências entre o presidente Jair Bolsonaro e a equipe do ministro Paulo Guedes, em meio a preocupações sobre a agenda fiscal do país. Na véspera, Bolsonaro desautorizou publicamente Guedes ao rejeitar a proposta apresentada pelo Ministério da Economia para criação do programa Renda Brasil. A proposta previa um benefício maior que o valor atual do Bolsa Família, mas seu financiamento viria do corte de outros programas sociais, como o abono salarial, o seguro-defeso e o Farmácia Popular. Bolsonaro descartou a possibilidade de abolir o abono salarial e deu prazo para que a equipe econômica mude o projeto até sexta-feira.

Os ruídos entre Guedes e a ala desenvolvimentista do governo se intensificaram nas últimas semanas, causando saídas de importantes auxiliares do ministro da Economia e alimentando especulações sobre eventual substituição do chefe da pasta da Economia. Os agentes do mercado têm avaliado que as divergências dificultam o cumprimento de uma agenda fiscal no sentido de austeridade, o que ameaça manter a dívida pública em trajetória de alta, deteriorando a percepção sobre as contas públicas do país e reduzindo a confiança dos investidores. "As incertezas atuais são crescentes quanto às diretrizes e viabilidades para o país, e o mercado financeiro literalmente demonstra que, mais do que preocupado, está `assustado` com os sinais de retrocesso", disse em nota Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora.

A colheita de café do Brasil da safra 2020/21 atingia 96% do total até 25 de agosto, contra 99% no mesmo período da temporada anterior, disse a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira. Os trabalhos avançaram em 2 pontos percentuais frente ao levantamento da semana anterior, e estavam levemente acima do ritmo médio dos últimos cinco anos, de 95%, acrescentou a empresa em boletim. A colheita já se encaminha para o final, após chuvas na última semana terem atrapalhado o andamento das atividades, faltando em muitos casos apenas o café de varreção, disse o consultor Gil Barabach, da Safras. Ele disse ainda que essas chuvas podem ter prejudicado a qualidade dos cafés que ainda estavam em terreiro. 

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