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Infocafé de 28/11/18

Bolsa de N.Y finalizou a quarta-feira em alta


A bolsa de N.Y finalizou a quarta-feira em alta, a posição março oscilou entre a mínima de -1,90 pontos e máxima de +0,85 fechando com +0,60 pts. 

O dólar comercial fechou em queda de 0,93%, cotado a R$ 3,8410. O movimento do dólar foi influenciado por uma nova atuação do Banco Central. Nesta quarta, o BC vendeu US$ 1 bilhão, metade do comercializado na véspera, numa estratégia para tentar conter a avanço da moeda norteamericana no final do ano. Nesse período, é comum as empresas enviarem recursos para o exterior, o que diminui a oferta de dólar no país e pressiona a cotação para cima. Além disso, o BC manteve sua atuação diária com a venda de 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.

Desta forma, o BC rolou US$ 11,56 bilhões do total de US$ 12,217 bilhões que vence em dezembro. No exterior, investidores estavam otimistas após o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, ter dado indícios de que o ciclo de alta dos juros no país pode ser mais lento do que o esperado. O mercado vinha apostando em cinco altas de juros até o início de 2020. Mas essa trajetória pode mudar, sobretudo se as previsões de desaceleração econômica global se confirmarem em meio à guerra comercial travada entre os Estados Unidos e outros países, principalmente a China. Juros maiores nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em outras economias, como a brasileira. 

O Brasil lidera o ranking de produção e exportação de café no mundo. Um terço da produção global está aqui, 25% do café que é consumido no planeta é cultivado em nosso solo e, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o Estado de São Paulo recebeu em 2018 – de janeiro a outubro- mais de R$ 433 milhões de dólares com   exportações. Em 2017, o café ficou em nono lugar no ranking do Valor da Produção Agropecuária (VPA) paulista. Foram produzidas 4.5 milhões de sacas de café, em 200 mil hectares plantados, além dos 10 mil hectares de novas áreas.

Os valores recebidos pelos produtores foram superiores a R$ 2 bilhões. Devido à bienalidade da cultura, os números em 2017 caíram, quando comparados com o ano anterior. Entretanto, este ano é de alta e o IEA prevê que 5,8 milhões de sacas serão produzidas, o que representa um aumento 29,6%, segundo a estimativa divulgada pelo IEA. Em 2018, o Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Franca, uma das principais regiões cafeeiras do país, deverá congregar 44,7% da produção paulista. No entanto, essa marca não consegue ser mantida todo ano em decorrência da bienalidade. Na sequência, pode-se observar que o EDR de São João da Boa Vista, que perfaz 18,8% da produção do Estado, mantém sua média anual, por conta de sua cafeicultura de montanha, que não são afetadas tão arduamente pelas mudanças climáticas.

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