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Infocafé de 29/04/22

O mercado operou em alta nesta sexta-feira (29), a posição julho atingiu a máxima de +6,80 pontos fechando em +4,50 pts. O acumulado na semana é de -5,20 pts.


Foto: Pixabay

O mercado operou em alta nesta sexta-feira (29), a posição julho atingiu a máxima de +6,80 pontos fechando em +4,50 pts. O acumulado na semana é de -5,20 pts.

A moeda norte-americana subiu 0,02%, a R$ 4,9425. Com o resultado o dólar acumulou alta de 2,84% na semana. Os mercados globais seguiram guiados pelas apostas de uma alta mais agressiva dos juros nos EUA e por preocupações com os impactos da guerra na Ucrânia na economia e inflação global. Juros mais altos nos EUA elevam a atratividade de se investir na segura renda fixa norte-americana, o que tende a aumentar o ingresso de recursos na maior economia do mundo e, consequentemente, valorizar o dólar frente a outras moedas. Por aqui, o IBGE divulgou os números do desemprego no 1º trimestre. A taxa ficou em 1,1%, com o desemprego ainda atingindo 11,9 milhões de pessoas. 

Os produtores de café terão à disposição R$ 6,06 bilhões em crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O valor foi aprovado hoje (28) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o exercício deste ano e é um pouco maior que os R$ 5,9 bilhões aprovados em 2021. Em nota, o Ministério da Economia informou que atendeu ao pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que os recursos do Funcafé fossem definidos de forma global, sem discriminação por linha de crédito. Segundo a equipe econômica, a decisão dá autonomia para que o Ministério da Agricultura decida sobre a distribuição dos recursos às instituições financeiras e às linhas de crédito prioritárias. No ano passado, o CMN teve de aprovar duas resoluções remanejando recursos dentro do Funcafé para financiar a recuperação dos cafezais afetados pelas geadas no último inverno. A destinação dos valores de forma global dará mais flexibilidade ao Ministério da Agricultura, em caso de novos imprevistos climáticos nesta safra. O CMN também elevou de R$ 30 milhões para R$ 50 milhões o limite de crédito de custeio que cada cooperativa de produção de café pode pegar emprestado. O limite nas operações por cooperado foi mantido em R$ 500 mil. “As cooperativas de produção exercem importante papel na cafeicultura por sua capacidade de operacionalização e capilaridade na distribuição dos recursos diretamente aos cafeicultores, especialmente neste período de aumento dos custos de produção, puxado pela alta dos fertilizantes e defensivos agrícolas”, justificou o Ministério da Economia em nota.

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