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Infocafé de 29/10/18

Bolsa de N.Y. trabalhou de forma volátil com a posição dezembro oscilando entre a máxima de +3,15 pontos


Mercado interno iniciou a semana com "valores nominais". A bolsa de N.Y. trabalhou de forma volátil com a posição dezembro oscilando entre a máxima de +3,15 pontos e mínima de -5,70 fechando -5,40 pts. 

No primeiro dia útil após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente, o dólar comercial fechou em alta de 1,39%, cotado a R$ 3,7050. No começo dos negócios, os investidores receberam com otimismo a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência do Brasil, em meio a apostas de que a sua equipe econômica adotará uma agenda positiva para o país. O movimento perdeu o fôlego, porém, com investidores aproveitando o preço mais baixo do dólar para irem às compras. Já anunciado como ministro do governo Bolsonaro, o economista Paulo Guedes afirmou na noite deste domingo (28) que é "factível" zerar o déficit fiscal em 2019, além de colocar a reforma da Previdência como prioridade. "Nós vamos tentar. É factível, claro que é factível. Controle de gastos", declarou ao ser questionado se dava para resolver o problema no primeiro ano da gestão. O cenário externo também influenciou os mercados nesta segunda-feira. No geral, seguiam as preocupações com a guerra comercial e seus efeitos sobre o crescimento, sobretudo da China, e sobre Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), orçamento italiano e alta de juros nos Estados Unidos. 

O volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) repassado às instituições financeiras, com data de referência de 19 de outubro, alcançava R$ 3,399 bilhões, representando 68,52% dos R$ 4,960 bilhões contratados pelos agentes na temporada atual. Os dados são do Conselho Nacional do Café (CNC), apurados com o Ministério da Agricultura. O CNC informa em comunicado que o Ministério da Agricultura publicou, no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (24), extrato de contrato assinado entre a pasta e o Banco do Brasil para a operação dos recursos do Funcafé, no valor de R$ 282,7 milhões. Com a medida, completa-se a lista de 37 agentes credenciados a operar o capital da cafeicultura na safra 2018, diz o CNC. Do montante recebido pelas instituições financeiras até 19 de outubro, R$ 1,523 bilhão foi destinado para a linha de Estocagem; R$ 683,4 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 618,1 milhões para Custeio; e R$ 573,9 milhões para as linhas de Capital de Giro (R$ 269,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 172,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 132 milhões para o setor de Solúvel). O presidente do CNC, Silas Brasileiro, informou no comunicado que cafeicultores e cooperativas de produção devem procurar seus agentes financeiros. “Os produtores precisam estar capitalizados para não ficarem à mercê do mercado e poder comercializar sua safra ao longo dos 12 meses, de forma que vivam um contexto no qual é possível buscar renda na atividade, não tendo que vender o produto nas baixas”, argumentou.

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