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Infocafé de 31/01/19

A bolsa de N.Y finalizou a quinta-feira em alta


A bolsa de N.Y finalizou a quinta-feira em alta, a posição março atingiu a máxima de +4,25 pontos fechando com +3,80 pts.

O dólar comercial fechou em queda de 1,77%, a R$ 3,6590. Com o resultado, o dólar encerra janeiro, o primeiro mês do governo Jair Bolsonaro, com desvalorização acumulada de 5,6%. A queda do dólar nesta quinta-feira foi influenciada pela decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) de manter a taxa de juros no país, na véspera. O banco também sinalizou que será "paciente" com relação a novos aumentos. No Brasil, investidores ficaram otimistas após declaração do vice-presidente, Hamilton Mourão, de que a reforma da Previdência será única, incluirá militares e será submetida como emenda constitucional e um projeto de lei. Também segue no radar o fim do recesso no Legislativo e a formação das mesas diretoras de cada casa do Congresso, quando o governo poderá começar a avançar com sua agenda econômica.

Há um par de anos o mundo dos coffee geeks, como são chamados os aficionados do café, rodopiava em torno de marcas estrangeiras como Hario, Bodum e Chemex. De 2016 para cá, a espiral de nomes passou a incluir Pressca, Bravo, Aram, Woodskull e Koar, marcas 100% brasileiras de utensílios para extrair café, moer grãos e fazer espuma de leite. Esses pequenos empreendedores têm uma particularidade: são consumidores de cafés especiais e apaixonados pelas muitas formas de se preparar a bebida. Começaram a desenvolver produtos que eles mesmos queriam utilizar e viram a oportunidade de negócio. O setor de cafés especiais, ainda que um nicho pequeno, é crescente no País. Hoje, o ramo representa cerca de 3% do total de 21 milhões de sacas de café produzidos no Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Ainda assim, a produção do setor vem crescendo acima dos 20% nos últimos quatro anos, de acordo com pesquisa do Euromonitor encomendada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). De olho nesse público, interessado em métodos manuais que realçam aromas e sabores da bebida, a Pressca foi lançada em 2016 como o primeiro método 100% criado e fabricado no Brasil. A engenhoca de material SAN (similar ao acrílico) e alta resistência térmica (até 130°C) foi desenvolvida pelo engenheiro Gerson Prates Amaro e é fabricada pela Naxos, de Santa Catarina. Desde 2002 no ramo de utilidades domésticas, a Naxos passou a investir na Pressca como um braço da empresa e lançou outros produtos. No fim de 2017 veio o Dose Certa (colher medidora de café baseada em sistema de balança manual) e, no fim do ano passado, o espumador de leite manual, todo em material plástico. 

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