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Intervet/Schering-Plough apresenta vacina contra brucelose para vacas adultas

Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento permitirá o aumento da cobertura vacinal com a RB-51®


A pecuária brasileira acelera a modernização tecnológica para aperfeiçoar o controle sanitário e, assim, ampliar seu acesso aos diversos mercados. Um novo e importante passo nesse sentido foi dado com a RB-51®, a primeira vacina contra brucelose aprovada para aplicação em vacas adultas.

Causadora de abortamentos, nascimento de bezerros fracos, retenção de placenta e infertilidade, a brucelose produz grandes perdas econômicas em decorrência da redução da eficiência reprodutiva. Em saúde pública, destaca-se como uma zoonose - doença transmitida de animais para seres humanos - que acomete principalmente em pessoas que trabalham com bovinos, como vaqueiros e médicos veterinários.

Desde 2001, o Brasil conta com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal – PNCEBT, nascido de uma exemplar ação coordenada entre a classe veterinária e o setor público para o combate a essas zoonoses. No caso da brucelose, o Programa trabalha nesta fase para reduzir significativamente a prevalência da doença, apoiado nas ferramentas de diagnóstico e eliminação dos animais soropositivos e de vacinação das bezerras com a cepa B-19.

Todavia, por induzir a formação de anticorpos aglutinantes que interferem nas provas diagnósticas, a cepa B-19 não pode ser aplicada em animais acima dos oito meses de idade. Esta limitação da vacina oficial do PNCEBT impede a revacinação e o conseqüente aumento da imunidade de rebanho, essencial à segurança na saúde reprodutiva, ao controle em áreas próximas de focos da doença e à erradicação nas propriedades que atingiram baixos índices de prevalência.

Com a publicação da Instrução Normativa n° 33, de 24 de agosto de 2007 da Secretaria de Defesa Agropecuária no Diário Oficial, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento regulamentou o uso de vacinas não indutoras da formação de anticorpos aglutinantes contra brucelose – característica da vacina RB-51®. Fêmeas acima de oito meses de idade que não foram vacinadas com a cepa B-19 e fêmeas adultas soronegativas em áreas de foco têm a vacinação recomendada pelo Programa.

“Sem dúvida, o Brasil deu um grande salto no controle da Brucelose. Nossa missão sempre foi a de oferecer as melhores soluções em saúde animal e, com a RB-51®, os produtores têm uma importante ferramenta à sua disposição para controlar essa zoonose e maximizar sua produtividade e rentabilidade”, ressalta Fernando Heiderich, Gerente Geral da Intervet/Schering-Plough Animal Health. Atualmente, a RB-51® é a vacina oficial dos Estados Unidos, México e Chile. Também é utilizada ao lado da cepa B-19 em outros países como África do Sul, Colômbia, Costa Rica, Paraguai e Venezuela.

“Propriedades que trabalham na erradicação poderão assegurar a proteção de suas matrizes contra o risco trazido pela rotatividade de animais e a incerteza de vacinação”, salienta Fernando. “É importante ressaltar também que não há tratamento para a Brucelose em bovinos e bubalinos. Animais infectados devem, obrigatoriamente, ser sacrificados”, finaliza.

Plano de vacinação da RB-51®

? Fêmeas bovinas com idade superior a oito meses, não vacinadas com a cepa B-19 entre três e oito meses de idade
? Fêmeas bovinas adultas vacinadas com a cepa B-19 entre três e oito meses de idade, não gestantes e não soro-positivas no exame de brucelose e com mais de 24 meses de idade:
? Novilhas e vacas dois meses antes do período de reprodução
? Todas as novilhas e vacas introduzidas no rebanho
? Todas as novilhas e vacas em áreas de risco da doença

As informações são da assessorial de imprensa da Intervet/Schering-Plough Animal Health.

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