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Investir em títulos do agronegócio pode ficar mais fácil

Mercado aquecido estimula mudanças nas regras para CRAs



A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu consulta pública até o próximo dia 14 de julho visando alterar regras para o investimento em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). O objetivo é aproveitar o mercado cada vez mais aquecido e tornar esse tipo de aplicação mais acessível ao público.

Atualmente, os CRA ficam restritos a grandes investidores pelo simples fato de que a maioria está disponível apenas para quem tem mais de R$ 1 milhão. Apesar da barreira, esses papéis (emitidos por empresas ligados ao setor agrícola para captar recursos no mercado) se tornaram atrativos em função da isenção do Imposto de Renda e pela escassez das Letras de Crédito Agrícola (LCA) no mercado.

Para se ter uma ideia, no primeiro quadrimestre deste ano foram registrados mais de R$ 3 bilhões em CRAs na B3 (novo nome da Bolsa que compreende os segmentos Bovespa, BM&F e Cetip). Isso aumentou o estoque para mais de R$ 20 bilhões, o que representa uma expansão de mais que o dobro na comparação com os quatro primeiros meses do ano passado (R$ 9 bilhões).

Uma das propostas é estabelecer CRAs que possam ser compradas por investidores menos qualificados. Para isso, dizem especialistas, seria necessário assegurar garantias para o risco através da determinação de critérios de proteção. Segundo eles, o receio é de que o pequeno investidor pode ser facilmente influenciado pela especulação do momento.

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