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IV Fórum Abisolo levanta debate sobre tendências da produção

Evento comemora aumento de público de 40%


Encerrado nessa quarta-feira, às 13h30, a 4ª edição do evento máximo do setor de fertilizantes, condicionadores de solo e substratos no país comemora aumento de público de 40% e mais de 90% dos associados presentes

“Desafios e Inovações para uma Agricultura Sustentável” foi o tema que pautou o IV Fórum Abisolo em Piracicaba (SP), com público aproximado de 300 pessoas de todas as regiões do Brasil. O evento que teve início na segunda-feira, contou com a presença de Derli Dossa, chefe da assessoria de gestão estratégica do MAPA, debatendo sobre o impacto do novo código florestal e a importância do conceito de sustentabilidade no campo, conceito descrito em 1987.

Outro dado positivo contabilizado foram as mais de 110 empresas do setor, sendo 39 não associadas, presentes no IV Fórum Abisolo. “Esses números demonstram a maturidade e o comprometimento do setor em ampliar a troca de conhecimento e buscar representatividade”, avalia Guilherme Romanini, presidente da Abisolo. “O Fórum Abisolo cresceu em todos os sentidos, quantitativo e qualitativo, e estamos cada vez mais próximos da meta de ampliar nosso quadro associativo em 2011, atingindo um crescimento de 30%.”, complementa.

Compostagem de resíduos, adequações das legislações específicas vigentes, técnicas de negociação, questões sobre nutrição vegetal, práticas sustentáveis na cadeia dos insumos foram outros dos importantes tópicos que pautaram os painéis dos três dias de evento na Escola Superior de Agricultura Luís de Queirós (ESALQ).

No total foram 13 temas atuais, e inúmeros nomes de peso que passaram pelo IV Fórum Abisolo, como Luiz Prochnow, Diretor no Brasil do International Plant Nutrition Institute (IPNI), que abriu o segundo dia abordando sobre as “Boas Práticas para Uso Eficiente de Fertilizantes”. De acordo com Prochnow estudos mostram que aproximadamente 40% da população mundial vive em função da existência dos fertilizantes, especialmente daqueles contendo nitrogênio. “Estes produtos são absolutamente fundamentais para combater a fome no mundo e ainda para preservar a natureza. Se eles não existissem seria necessário desmatar mais, o que não é desejável”, finaliza.

Outro destaque foi o empresário doutor e atual vice-presidente do Conselho de Administração da Tecnisa S.A, Carlos Júlio, com o tema “Qual seu lugar na quinta economia do mundo?”. Uma das palestras mais esperadas, não apenas por Carlos ser um dos dez melhores palestrantes do Brasil (ranking da revista Veja), mas por tratar de um tema de preocupação atual e exponencial. Apesar de muitos especialistas preverem que em 2016 o País conseguirá se tornar a 5ª maior potência econômica do mundo, Carlos comenta que é preciso lembrar que o Brasil tem avançado de maneira sustentada desde 1994, mas ainda apresenta uma série de problemas típicos de países em desenvolvimento. “Se quisermos realmente ganhar posições na disputa global, precisaremos de pesados investimentos em infraestrutura”, avalia.

No encerramento do ciclo de palestras, o engenheiro agrônomo, Luiz Roberto Guimarães falou sobre os novos caminhos do agronegócio: “Micronutrientes: Mitos, Verdades e Avanços Tecnológicos”. “Um enfoque até hoje não aplicado pela política sobre o enquadramento da agricultura do ponto de vista da saúde pública, assim como a saúde pública pensada do prisma agrícola, ou seja, alimentos produzidos com uma preocupação nutricional, e não apenas sob a ótica do volume de produção. Essa seria uma vanguarda para o agronegócio de maneira geral”, ponderou Luiz.

As informações são da assessoria de imprensa do evento.

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