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Processadores de oleaginosas do Japão provavelmente comprarão a maior parte da soja que precisam dos Estados Unidos, para embarque em agosto. Isso porque o interesse pelo produto brasileiro diminuiu devido aos preços altos e interrupção na oferta, segundo traders.
Produtores do Brasil, segundo maior exportador do grão depois dos Estados Unidos, bloquearam em maio o movimento da oleaginosa na região Centro-Oeste para os portos, e exigiram do governo medidas de apoio ao setor. O setor de soja no país enfrenta a pior crise em décadas, resultado de um cenário desfavorável incluindo real valorizado e aumento dos custos de produção e de frete que vêm deixando muitos produtores à beira da falência.
"É difícil promover a venda da soja brasileira nas circunstâncias atuais", afirmou um trader de uma empresa japonesa. O câmbio desfavorável também diminuiu o ritmo das vendas de soja por produtores brasileiros, impulsionando os prêmios para exportação.
Prêmios para a soja brasileira estão acima dos prêmios para o grão norte-americano de cerca de 170 centavos sobre os preços da Bolsa de Chicago, na base custo e frete, para embarque em agosto para o Japão, disse o trader. Processadores japoneses, que importaram quase 300 mil toneladas de soja do Brasil este ano, talvez comprem mais um carregamento do país para agosto, segundo ele.
Mas o ritmo de compras está mais lento do que no ano passado, quando as importações japonesas somaram 563 mil toneladas no período. Processadores japoneses precisam de 3,1 milhões de toneladas da oleaginosa para o ano-calendário 2006, segundo previsão do Ministério da Agricultura.
Mas alguns traders acreditam que o volume pode ser maior, já que um recente aumento dos preços de semente de colza pode encorajar as empresas a esmagarem soja em vez de colza. No ano passado, o volume de esmagamento de soja no Japão totalizou 3,08 milhões de toneladas.
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