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Klabin obtém liberação para utilização de drones em longa distância

Empresa é a primeira do setor de papel e celulose a conquistar o aval para a operação


Foto: Arquivo Agrolink

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil e pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, é a primeira empresa do setor de papel e celulose a conseguir liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar veículos aéreos não tripulados (VANTs ou drones) sem a necessidade de contato visual constante com uma equipe em terra.

A Unidade Florestal da companhia, responsável pelo manejo de cerca de 216 mil hectares de florestas nativas e mais de 239 mil hectares de florestas plantadas de pínus e eucalipto, já utiliza drones em sua operação desde 2014. Com a liberação, poderá realizar voos de até 400 pés (aproximadamente 120 m) de altura e a um raio de cinco quilômetros de distância. Antes, as distâncias eram limitadas a 500 metros do ponto de decolagem. 

De acordo com Marino Moreira, líder da equipe de VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) da Klabin, a novidade garante um ganho para a empresa e para os colaboradores que pilotam os drones. “A nossa equipe poderá operar com mais segurança, já que não precisará mais se deslocar para áreas muito próximas aos terrenos plantados para fazer as imagens. Além disso, a Klabin poderá aumentar a sua produtividade, já que o raio de alcance do drone aumenta”.

Por meio do novo sistema, a operação é observada em tempo real, seja para captar imagens aéreas da região quanto para ajudar na prevenção de pragas, doenças, possíveis incêndios florestais, dentre outras atividades. “A autorização trará mais propriedade, segurança e resultados assertivos nos monitoramentos florestais”, acrescenta Moreira.

 

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