Laboratório é capacitado para fazer teste de pegajosidade do algodão em Goiás
Problemas de pegajosidade na fiação são, basicamente, ocasionados por causa dos açúcares entomológicos, ou seja, advindos dos insetos
Segundo o gerente do laboratório da Agora, Rhudson Assolari, a grande vantagem da utilização do equipamento é o fim da dúvida gerada pelas testagens químicas (spray) ou térmicas (caramelização). “As outras técnicas geram desconfiança por parte de ambos os lados: produtor e comprador. Com esta máquina isso acaba, pois é o mais adequado e reconhecido método para a medição”, diz Assolari.
Os problemas graves de pegajosidade na fiação são, basicamente, ocasionados por causa dos açúcares entomológicos, ou seja, advindos dos insetos. Eles sugam o açúcar da planta e despejam na pluma.
O equipamento recebe uma amostra de algodão e, automaticamente, abre a peça, que é pressionada pelo prato quente com uma folha de alumínio. Desta forma, os pontos de açúcar em contato com o suporte são fixados por pressão. Depois de removido o chumaço de algodão, os pontos de açúcares entomológicos são contados e medidos por análise de imagem do alumínio.
A máquina é capaz de realizar uma medição a cada 30 segundos”, afirma Rhudson. Segundo ele, os custos também caem, uma vez que o potencial de produção da máquina é maior que o do processo de caramelização. Há somente dois equipamentos deste tipo em operação no Brasil: o da Agopa e outro em uma fiação em São Paulo, utilizado somente pela empresa.