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Laboratório vai analisar sementes tratadas

Unidade fica na sede Instituto Mato-Grossense do Algodão


Foto: Marcel Oliveira

O Mato Grosso passa a contar com o primeiro laboratório HPLC do Centro-Oeste para análises cromatográficas de sementes tratadas (industrial e “on farm”). No espaço de 100 metros quadrados serão analisadas sementes de milho, soja e algodão. Será possível verificar o teor de ingrediente ativo nas sementes tratadas e em defensivos agrícolas, de forma a agilizar os processos na região produtora.

Chamado de Biomat, o laboratório fica na sede do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMA-MT), em Cuiabá (MT) e é uma parceria entre a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), IMA-MT e as empresas Basf, Bayer e Syngenta.

Anteriormente somente São Paulo realizava este tipo de trabalho, o que demandava muito tempo para envio de amostras e que inviabilizava estes testes. A expectativa é que a unidade também sirva para desenvolver produtos biológicos para o controle de pragas.

“O Biomat vai nos permitir medir conteúdos de proteínas e outras substâncias importantes no que tange ao aumento da produção, além de nos permitir evitar que, por exemplo, microrganismos que produzam alguma substância tóxica ao ser humano, nós possamos identificar e descartar mais facilmente resultando em uma maior segurança nos produtos biológicos”, comentou presidente executivo do IMA-MT, Álvaro Sales.

O local conta com equipamentos de alta tecnologia e a contratação de profissionais especializados. O investimento é de cerca de R$ 1.3 milhões que está dividido entre recursos vindos do Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente (FASE-MT) e empresas multinacionais apoiadoras. O BIOMAT contará com uma pesquisadora responsável e realizará outros serviços como a de análises do teor de produtos formulados utilizados na lavoura para o tratamento de sementes e para a manutenção das áreas.

“Depois de três anos este projeto se torna realidade e será de extrema importância para todos os agricultores do Estado e região, com um suporte e garantia de que o produto e a tecnologia que ele está utilizando é a correta”, finalizou o presidente da Aprosmat, Gutemberg Carvalho Silveira.
 

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