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Lançamento terá otimismo cauteloso


A Expointer 2009 será lançada amanhã com otimismo cauteloso, bem diferente da euforia de 2008. A favor estão crédito farto, programas de reposição de máquinas, menor custo e reclassificação de risco. Contra, retração econômica, incerteza sobre cotações, desvalorização do boi e demora na criação do fundo garantidor.

O secretário João Carlos Machado acha que dificilmente as vendas baterão o recorde do ano passado, de R$ 383,53 milhões, e o empate seria visto como uma vitória. "Temos bom ambiente, mas a realidade é outra."
Confiante, o setor de máquinas aposta ser possível superar os R$ 370,37 milhões de 2008. Segundo o presidente do Simers, Claudio Bier, o resultado depende do Mais Alimentos, programa para a agricultura familiar. "Se houver flexibilização de crédito, devemos superar as vendas passadas." O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, sustenta que a demora na criação do fundo garantidor pode atrapalhar. "O clima está de médio para favorável. O Brasil busca reaquecer negócios externos."
Leiloeiros não acreditam em crescimento da vendas de animais, que chegou a R$ 10,5 milhões em 2008. A projeção baseia-se em preços médios 20% inferiores na pecuária e no aumento de oferta de equinos. "Precisamos ter os pés no chão, mas acredito em bons negócios", especula Marcelo Silva, da Trajano Silva Remates.

A presidente da Febrac, Elizabeth Cirne Lima, cita outro ponto a favor: o ambiente melhorou com a superação de problemas com o Ministério Público do Trabalho.

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