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Lavoura de morango ganha produtividade em SC


Morangos fresquinhos, saborosos e sem agrotóxicos. Em Chapecó, no Oeste, não é preciso ir ao interior do município para conseguir isso. A família Grossi aproveitou um terreno que ganhou de herança, na Vila Zonta, e passou a cultivar a fruta numa área de oito mil metros quadrados, equivalente a pouco mais que um campo de futebol.

No primeiro ano, foram plantados dois mil pés. Atualmente, a família tem 53 mil mudas. Incentivado pela mãe, a dona de casa Maristela Grossi, que acabou transformando-se em empresária, Rogério Grossi fez o curso de Agronomia na Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó).

Lá especializou-se no cultivo de morango sem agrotóxicos ou produtos químicos. Para combater as pragas, ele usa água de fumo, sulfato de cobre, óleo de nin (planta originária da Índia) e biogermex (fungicida e bactericida natural).

Uma lona preta evita o contato da planta com o solo, o que dificulta o contato com doenças. Há apenas os furos necessários para o contato da raiz com o solo.

Nos corredores que separam os canteiros, foram espalhadas folhas de pinus, que também espantam as pragas entre os canteiros. Ele também aumentou a povoação de plantas por metro quadrado, colocando quatro em vez de três fileiras por canteiro.

O objetivo é aumentar a produtividade por área. Mesmo assim ele também conseguiu aumentar a produtividade por planta. Inicialmente ele obtinha 350 gramas por pé. Atualmente, consegue 500 gramas por pé durante o ano.

Com ao apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) de Chapecó, Rogério testou cultivares que melhor se adaptam a região.

Ele avaliou mais de 20 variedades provenientes do Rio Grande do Sul, Argentina e Minas Gerais.

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