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Leite catarinense tem sistema de rastreabilidade

Por meio do código P.A.R. (Programa Aurora de Rastreabilidade), impresso em cada embalagem


Em contraponto às denúncias de fraudes e adulteração do leite produzido no Rio Grande do Sul, Santa Catarina exibe um exemplo inédito no Brasil e no mundo em segurança e qualidade na produção e processamento de produtos lácteos: uma cooperativa do oeste catarinense é a única a ter um avançado sistema de rastreabilidade ativa que permite controlar o leite longa vida, caixinha a caixinha, até chegar às mãos do consumidor final.


A Coopercentral Aurora Alimentos, um dos maiores grupos agroindustriais do País, com sede em Chapecó, opera desde 2010 o sistema ativo de rastreabilidade, totalmente automatizada e transparente, que permite aos consumidores ter acesso aos dados sobre o processamento, envase e qualidade dos leites Aurora produzidos na indústria de Pinhalzinho.

Por meio do código P.A.R. (Programa Aurora de Rastreabilidade), impresso em cada embalagem, as informações dos produtos podem ser consultadas no hotsite http://www.auroraalimentos.com.br/par. Esse código identifica um único produto com todo o seu histórico, como um RG e, ao digitá-lo, o consumidor pode obter as informações desejadas.

De acordo com o presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, a criação do código P.A.R. no leite – o “RG do leite” – garante o monitoramento do processo produtivo, além do controle dos parâmetros de qualidade em tempo real. Com a rastreabilidade, as informações são relacionadas a cada caixinha de leite, e não a um lote. Assim, o sistema permite diagnosticar, solucionar e prevenir eventuais problemas com a utilização de uma ferramenta online que expõe minuciosamente as informações e cruza dados ao longo de todos os processos.

“Como cidadãos e como cooperativistas apoiamos o máximo rigor das autoridades na fiscalização do processo produtivo de lácteos e na punição das fraudes, pois são crimes contra a saúde de crianças, idosos, doentes e adultos”, resumiu o dirigente, referindo-se aos crimes de adulteração e corrupção de produtos alimentícios ocorridos em território gaúcho.


Lanznaster expõe que a rastreabilidade ativa é um sistema de coleta, integração e controle das informações de fabricação de um alimento em todas as suas fases: recepção da matéria-prima, processamento, envase, controle de qualidade e distribuição.

O sistema fornece detalhes das etapas de processamento, proporcionando mais transparência, agilidade e confiabilidade, além de reforçar o controle da produção.

As informações disponibilizadas aos consumidores incluem a origem da matéria-prima, data de produção, unidade produtora, linha de envase 1, ultrapasteurizador, validade do produto, data e horário de início e fim da produção,  volume de leite produzido no mesmo lote, nº do lote de material de embalagem,  fornecedor do  leite, análise de qualidade da matéria-prima e data de realização e aprovação do produto.

EVOLUÇÃO

O sistema que a Aurora adotou foi encomendado à Tetra Pak em 2009, custou 600 mil reais na época e está em uso desde 2010. Atualmente seu emprego foi ampliado para toda a linha de lácteos, incluindo leite em pó, soro em pó, queijos, requeijão, nata e bebidas lácteas.

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