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Macaco ameaçado de extinção é encontrado em área monitorada por projeto

Estudo revelou a identificação de um exemplar do macaco da espécie Cebus kaapori


Foto: Arquivo

A Agropalma, empresa produtora de óleo de palma sustentável, revela os resultados mais recentes do relatório de biodiversidade realizado em parceria com a Conservação Internacional (CI). O estudo revelou a identificação de um exemplar do macaco da espécie Cebus kaapori, listado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como um dos cinco primatas mais ameaçados de extinção em todo o mundo, em uma das fazendas de agricultores parceiros da empresa.

Conhecido popularmente como caiarara ou macaco-prego-kaapori, trata-se de uma espécie exclusiva da Amazônia brasileira, historicamente reconhecida por sua raridade na região. No entanto, houve um declínio significativo em sua população devido à derrubada de florestas e outras atividades que impactam seu habitat.

A identificação desta espécie no relatório é um exemplo concreto de como a Agropalma tem se dedicado à gestão da conservação de áreas de reservas florestais, contribuindo para a preservação dos biomas na região. A empresa conduz regularmente monitoramentos em conjunto com CI e biólogos da Universidade Federal do Pará (UFPA) para avaliar a biodiversidade nas áreas de preservação sob sua responsabilidade.

Na última atualização do relatório, realizada entre julho e outubro de 2023, foram conduzidas expedições para identificação de peixes, aves e mamíferos. Oficialmente, foram catalogadas 1.029 espécies nas áreas observadas. O projeto inclui 18 trilhas florestais para monitoramento da biodiversidade, sendo oito em áreas da Agropalma e dez em áreas de produtores parceiros.

Os profissionais responsáveis ??pelo monitoramento seguem uma série de critérios para definir as rotas das trilhas, variando em tamanhos de 400 metros a 4 milhas, com a exigência de serem lineares e sem curvas. A vigilância dos mamíferos é realizada através de uma grade de câmeras, instalada em áreas de circulação de animais para capturar imagens.

Durante as expedições, foram recolhidas armadilhas fotográficas após dois meses de funcionamento ininterrupto, enquanto outras câmeras foram instaladas em novos 27 pontos, com revisão planejada para dezembro de 2023. Para a identificação de aves, os profissionais realizaram observações de 360 ??graus nas trilhas por meio de binóculos e equipamentos que reproduzem o canto de pássaros para atrair espécies, convertendo essas observações em dados válidos e adicionando-os ao relatório.

Os dados do relatório funcionam como bioindicadores, orientando e avaliando a adequação do monitoramento nas áreas de preservação para as espécies presentes.

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