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Maior frigorífico do RS pára por falta de gado

Redução no nascimento de bezerros é uma das causas do problema



O Mercosul, maior frigorífico do Rio Grande do Sul, suspendeu as atividades e deu férias coletivas para os funcionários até o fim do mês. Com cinco unidades no Rio Grande do Sul, o frigorífico chegou a abater três mil cabeças de gado por dia. Mais de 80% da carne in natura tinha como destino o mercado externo: Oriente Médio e Europa são os maiores compradores. Mas desde o início do mês nenhum abate está sendo feito. Atividades no frigorífico, só no setor administrativo. Com a suspensão nos abates, 700 funcionários entraram em férias coletivas. Segundo a direção do frigorífico, o motivo é a falta de gado no mercado. O diretor da Associação rural de Bagé, Roberto Zago, diz que o problema vem se agravando há três anos. Segundo ele, houve uma redução no nascimento de bezerros no Estado. “Nos últimos anos ocorreram vários fenômenos que diminuíram a produção de terneiro; um deles foi o desestímulo para a produção de terneiro há dois ou três anos atrás, e a questão da estiagem que já se prolonga por três ou quatro anos. Outro ponto foi a exportação de terneiro em pé, que eu acho que quando iniciou as autoridades não tiveram a percepção de ver que aquele terneiro que estava saindo por pouco mais de US$ 100 poderia hoje proporcionar ao frigorífico trabalhar a plena”, explica.

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