Mais da metade das terras dos EUA é OGM

Segundo um relatório recente do Serviço de Pesquisa Econômica (ERS) do Departamento de Agricultura dos EUA, cerca de 55% da área total de terras agrícolas colhidas nos Estados Unidos em 2020 foram dedicadas ao cultivo de variedades que possuíam pelo menos uma característica geneticamente modificada.

As culturas OGM predominantes nesses campos são o milho, a soja e o algodão. Essas variedades, que foram amplamente adotadas pelos agricultores norte-americanos na década de 1990, compõem a maior parte das plantações geneticamente modificadas. Além disso, quando consideramos culturas menos reconhecidas que também passaram por modificações genéticas, como canola, batata, beterraba sacarina e maçã, constatamos que, até 2020, aproximadamente 55% das terras agrícolas dos EUA foram utilizadas para cultivar essas variedades geneticamente modificadas, conforme comunicado pelo ERS.

Embora as variedades geneticamente modificadas estejam gradualmente se disseminando também para culturas como alfafa, batata, mamão, abóbora e maçã, esse processo ocorre ainda de forma limitada em escala comercial. As características mais comuns inseridas por meio da modificação genética são a resistência a herbicidas e a resistência a insetos. De acordo com o relatório de Área Plantada do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), no presente ano, as variedades biotecnológicas ocuparam 93% das áreas de cultivo de milho, 97% das áreas de cultivo de soja e 95% das áreas de cultivo de algodão. As estimativas do USDA para 2023 indicam um total de 92,99 milhões de acres dedicados ao milho, 82,6 milhões de acres à soja e 9,56 milhões de acres ao algodão.

No entanto, culturas como trigo, arroz, cevada, aveia, sorgo, amendoim, girassol, linho, feijão, cana-de-açúcar, batata, vegetais, frutas e nozes continuam predominantemente a ser cultivadas utilizando métodos de plantio convencionais, ou seja, sem modificação genética.