Mais uma forte alta para a soja em Chicago

A soja fechou em forte alta pela nona sessão consecutiva na Bolsa de Chicago, motivada por clima na América do Sul, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em nova alta de 2,27% ou $ 30,25 cents/bushel a  $1362,25; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 2,23% ou $ 30,00 cents/bushel a $ 1378,25”, comenta. 

O contrato de janeiro do farelo de soja fechou em alta de 2,17 % ou $ 8,8/t curta a $ 414,9 e o contrato de dezembro de óleo de soja fechou em nova alta de 2,13% ou $ 1,18/libra-peso a $ 56,62. “As altas temperaturas e as baixas probabilidades de chuvas nas próximas semanas acrescentam questionamentos sobre o equilíbrio produtivo da América do Sul. Na última semana, foram constatadas deteriorações nos lotes da Argentina e no Brasil”, completa. 

“O relatório semanal de inspeções de exportação do USDA mostrou que 1.577 MT foram enviados durante a semana de 23/12. Isso estava abaixo do 1,89 MT da semana passada e abaixo de 2,27 MT durante a mesma semana do ano passado. A China foi o principal destino com 750.312 T. O USDA adicionou 211k T de grãos a relatórios anteriores, totalizando no ano comercial 28,94 MT, contra 37,5 MT, da temporada anterior”, indica. 

“Após uma manhã volátil, o dólar se firmou em queda na segunda etapa do pregão. Se de manhã a desconfiança dos investidores com a variante ômicron, após milhares de voos cancelados nos últimos dias, levou a moeda ao pico dos R$ 5,70, à tarde a divisa renovou sucessivas mínimas à medida em que melhoravam o comportamento das commodities, com destaque para o petróleo. Assim, com mais apetite a risco no mercado, a maior parte das moedas emergentes reverteu as perdas para o dólar. Aqui, a moeda americana terminou em queda de 0,42% ante o real, aos R$ 5,6392”, conclui.