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Mancha Olho-de-Rã: a que mais gastou na história da soja na Argentina

Doença diminuiu o cultivo entre 4 e 5 milhões de toneladas na última colheita



A Mancha Olho-de-Rã foi a doença que “mais rendimentos gastou na história da soja na Argentina”, disse o engenheiro Marcelo Carmona (Faculdade de Agronomia da UBA), na palestra da Jornada Soja com Sustentabilidade, Soja + Milho, que a Agroverdad realiza no Estadio Orfeo com o apoio institucional da Bolsa de Cereais e da Sociedade de Colhedores de Grãos de Córdoba.

Outro dado importante: a Mancha-Olho-de-Rã “não é uma doença de final de ciclo” e “é explosiva” quando aparece. Portanto, como resumiu a engenheira Gloria Viotti (Laboratório Agroplant), é necessário revisar a estratégia frente às enfermidades: a) avaliar o perfil sanitário da variedade/híbrido que iremos selecionar; b) conhecer a qualidade sanitária do lote de sementes que serão semeadas; c) monitoramento precoce e permanente. As mesmas recomendações valem para o milho.

O monitoramento “precoce” foi também umas das recomendações de Carmona, “desde o estado vegetativo”, recomendou. E não descartar também “até uma terceira aplicação”, conforme se apresente o cenário da próxima campanha.

Trabalhar com o conceito de atuação frente a “níveis de dano”.

Advertiu que a Mancha Olho-de-Rã sobrevive na resteva e que no frio não diminui sua presença. E também que a doença é “mais severa no monocultivo”.

Também disse que “existe um programa químico sustentável”, com “fungicidas eficientes”, para enfrentar o problema. Assim, considerou mais efetiva a “mistura de moléculas”.

Carmona estimou que o problema diminuiu o cultivo entre 4 e 5 milhões de toneladas na última colheita.
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