Mancha Olho-de-Rã: a que mais gastou na história da soja na Argentina
Doença diminuiu o cultivo entre 4 e 5 milhões de toneladas na última colheita
Outro dado importante: a Mancha-Olho-de-Rã “não é uma doença de final de ciclo” e “é explosiva” quando aparece. Portanto, como resumiu a engenheira Gloria Viotti (Laboratório Agroplant), é necessário revisar a estratégia frente às enfermidades: a) avaliar o perfil sanitário da variedade/híbrido que iremos selecionar; b) conhecer a qualidade sanitária do lote de sementes que serão semeadas; c) monitoramento precoce e permanente. As mesmas recomendações valem para o milho.
O monitoramento “precoce” foi também umas das recomendações de Carmona, “desde o estado vegetativo”, recomendou. E não descartar também “até uma terceira aplicação”, conforme se apresente o cenário da próxima campanha.
Trabalhar com o conceito de atuação frente a “níveis de dano”.
Advertiu que a Mancha Olho-de-Rã sobrevive na resteva e que no frio não diminui sua presença. E também que a doença é “mais severa no monocultivo”.
Também disse que “existe um programa químico sustentável”, com “fungicidas eficientes”, para enfrentar o problema. Assim, considerou mais efetiva a “mistura de moléculas”.
Carmona estimou que o problema diminuiu o cultivo entre 4 e 5 milhões de toneladas na última colheita.