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Manejo adotado para controle de ferrugem controla perdas

Os primeiros relatos da doença (4%) ocorreram em dezembro


Foto: AgrolinkFito

Conforme as informações divulgadas pelo site do Consórcio Antiferrugem, atuamente são  242 casos de ferrugem-asiática da soja registrados, na safra 2020-21. Os primeiros relatos da doença (4%) ocorreram em dezembro, porém, cerca de 70% das ocorrências foram do mês de fevereiro, quando grande parte da soja está na fase de enchimento dos grãos (R5).

A  pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja diz que o fato da maioria dos registros ser após a fase R5 mostra que as estratégias de manejo da doença, que incluem a adoção do vazio sanitário e de cultivares precoces, vem auxiliando no escape da doença e, consequentemente, reduzindo os prejuízos dos produtores, analisa Godoy. ¨Essa mesma tendência de escape foi observada nas últimas cinco safras, nas primeiras áreas semeadas, e outras doenças tem predominado nas lavouras, nas diferentes regiões¨, relata.

A pesquisadora da Embrapa explica ainda que, no site do Consórcio, alguns estados apresentam maior quantidade de relatos que outros, mas que este fato não está relacionado a maior severidade da doença e sim à distribuição dos municípios e a quantidade de relatos. “Como o Paraná (94 registros da doença hoje), o Rio Grande do Sul (76 registros) e o Mato Grosso do Sul (22 registros), por exemplo, têm maior quantidade de municípios produtores de soja do que a Bahia e o Maranhão, a quantidade de relatos nos três primeiros estados é justificadamente maior”, diz  Godoy.

 

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