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Manejo da videira é tema de Dia de Campo em Santo Antônio do Palma

Tema foi abordado durante o Dia de Campo, realizado pela Emater/RS-Ascar, Embrapa Uva e Vinho e Prefeitura, nesta terça-feira (18/07)


Manejo de inverno da videira foi o assunto que levou mais de 130 pessoas, entre agricultores e técnicos, até a propriedade de Rogério Marcynski e sua família, na comunidade Santa Ana, interior do município de Santo Antônio do Palma. O tema foi abordado durante o Dia de Campo, realizado pela Emater/RS-Ascar, Embrapa Uva e Vinho e Prefeitura, nesta terça-feira (18/07).

Na propriedade da família Marcynski foi instalada, no ano passado, uma unidade demonstrativa de viticultura, com o apoio da Embrapa Uva e Vinho. O foco da unidade é oportunizar a transferência de tecnologias da Embrapa para produtores e técnicos da Emater/RS-Ascar. Estão sendo cultivadas sete variedades de uva, contemplando cultivares para consumo in natura e outras para processamento.

Uma das estações foi apresentada pelo tecnólogo em viticultura e supervisor dos campos experimentais da Embrapa Uva e Vinho, Roque Antônio Zílio. Ele falou sobre planejamento, a escolha do local, escolha das variedades e sobre a poda de formação dos parreirais. ?O custo de implantação de uma área de vinhedo é elevado. Então não se pode errar. Não é como soja ou milho, em que, se uma variedade não se adaptar, no outro ano a gente troca. Aqui não. Temos que fazer a coisa certa. Hoje, toda a atividade agrícola precisa de planejamento?, destacou.

Já o enólogo e supervisor de prospecção e avaliação de tecnologias, também da Embrapa Uva e Vinho, em outra estação, falou sobre manejo de cobertura do solo e adubação. ?O mau uso do solo é um grande problema que vem acontecendo na produção vitícola. Está ocorrendo muita morte de planta, competição com fungos, então nós estamos ensinando aos produtores a manter uma certa cobertura de matéria orgânica, que serve para proteger o solo e criar um ambiente favorável aos microrganismos?, explicou.

A propriedade sede do Dia de Campo, que já cultivou fumo e milho, hoje conta com 20 hectares de pomares, sendo 6,5 de videira. Além disso, a família produz pêssego, ameixa e caqui. ?Hoje, o que sustenta as três famílias, minha do meu irmão e do meu pai, é a venda in natura de frutas?, contou Rogério Marcynski. Parte da produção de uva é agroindustrializada na propriedade, indusrrializa suco de uva integral.

O gerente regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Oriberto Adami, destacou a importância da parceria entre pesquisa, Extensão Rural, prefeitura e produtores. ?Neste ano ampliamos o convite para agricultores, não apenas para técnicos. Estamos nesta propriedade, considerada modelo, que vem dando certo?, disse. O vice-prefeito, Gilberto Szimainski, também frisou a importância das parcerias e salientou que a área de hortifrutigranjeiros está sendo bastante desenvolvida no município.

Outros dias de campo serão realizados na propriedade da família Marcynski, com o apoio da Embrapa Uva e Vinho e Emater/RS-Ascar, para acompanhamento das fases de crescimento e formação do vinhedo.

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