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Manejo de solo interfere na população de pragas


Até que ponto a adoção de uma prática de manejo do solo, como o sistema convencional ou a plataforma plantio direto, podem influenciar no aparecimento de pragas do solo? O assunto será tema de um debate na manhã desta quinta-feira, durante a 8ª Reunião Sul Brasileira de Pragas do Solo, promovida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e pela Universidade Estadual de Londrina.

O pesquisador José Roberto Salvadori, da Embrapa, apresenta um estudo de caso em trigo. "Potencialmente, qualquer prática interfere com maior ou menor intensidade na população de pragas", afirma o pesquisador, referindo-se ao complexo de corós, pragas do solo que afetam o trigo.

De acordo com o pesquisador, existem vários aspectos que interferem no controle dos corós quando se adota o manejo convencional do solo (quando se faz a aração e gradagem do solo). "O manejo convencional reduz entre 25% e 30% a população de corós em trigo. Mesmo assim, não recomendamos a prática para o controle". O ideal é fazer o plantio direto (que não revolve o solo e faz a semeadura sobre palha) e adotar o manejo integrado de corós, uma técnica que mantém a população de pragas estável no solo, sem causar danos às plantas.

Além do estudo de caso em trigo, também serão discutidos os efeitos do manejo do solo e de práticas culturais (como rotação de culturas e época de semeadura) em cana de açúcar. O debate se inicia às 8 horas e será moderado pela pesquisadora da Embrapa Soja, Clara Beatriz Hoffmann Campo.

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