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Mão-de-obra dificulta expansão do algodão no PR

A retração da área plantada com a pluma é atribuída ao baixo preço do produto


A cotonicultora Sebastiana Alves de Souza, 52, diz que não aumenta a área plantada com algodão na propriedade rural da família, em Paranacity (PR), porque o custo com a mão-de-obra na colheita é alto. Sebastiana já chegou a ter cerca de 80% da propriedade rural de 24 hectares preenchida com algodão. Hoje, são apenas 2,4 ha. A retração da área plantada é atribuída ao baixo preço do produto e as dificuldades de contratar trabalhadores para fazer a colheita.

Ela e o filho, Daniel Alves de Souza, 36, fazem o trabalho da colheita há anos. "Alguns vizinhos ajudam. E nós auxiliamos nas lavouras deles", contou Sebastiana. Na colheita da safra passada, Sebastiana conta que o valor da mão-de-obra girou em torno de R$ 5 a arroba (15 kg), que era comercializada por cerca de R$ 10.

"Não compensava contratar gente para colher. Tomara que este ano as coisas melhorem um pouco para quem planta algodão. Fazemos isso há mais de 30 anos", comentou. Sebastiana e o filho conciliam a cotonicultura na pequena propriedade com soja e milho. "Dá para tirar uma pequena renda de cada roça", finalizou a produtora rural.

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