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Mapa debate IG de erva-mate no Rio Grande do Sul

Registro é importante porque viabiliza a organização da produção e a geração de emprego e renda na região e o Ministério está atuante para viabilizar isso


Registro é importante porque viabiliza a organização da produção e a geração de emprego e renda na região e o Ministério está atuante para viabilizar isso

Com o objetivo de iniciar o registro de Indicação Geográfica (IG) e também de proteção de cultivares, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza entre os dias 13 e 14 de março o II Seminário sobre IG da Erva-mate da Região do Vale Alto Taquari. O evento que ocorre no CTG Querência do Mato, em Ilópolis (RS), está trabalhando pontos críticos, pesquisas, políticas públicas e ações para o fortalecimento da cadeia produtiva.


A IG é conferida a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de distingui-los em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-faire). O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é a instituição que concede o registro e emite o certificado.

“Ter o reconhecimento de Denominação de Origem é excelente para o produtor da região, que oferece um produto com características diferenciadas, pois a erva produzida na localidade tem um sabor menos amargo”, explicou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.


Além do Ministério da Agricultura, promovem o seminário a Superintendência Federal de Agricultura do Rio Grande (SFA-RS), Secretaria do Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) e a AAErva-Mate.

A área plantada de erva-mate na região é de 15,7 mil hectares, onde foram produzidas 144,1 mil toneladas do produto na última safra. O Vale Alto Taquari é responsável por 51% da produção de erva-mate do estado do Rio Grande do Sul, enquanto Ilópolis responde por 20%.

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