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Medida do CMN é bem-recebida pelo setor rural, mas com ressalva

“A medida do CMN é uma sinalização importante, pois viabiliza a captação de recursos por parte das tradings para emprestarem aos produtores


A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de aumentar de 65% para 70% a parcela de depósitos da poupança rural (exigibilidade bancária) que deve ser destinada ao crédito rural e a obrigatoriedade da destinação de 60% para financiamentos ao setor e 40% a financiamento via Cédulas do Produto Rural (CPR) foram bem-recebidas pelo setor em Mato Grosso e indica que o governo federal agora está no caminho certo para agilizar a produção no estado e no país.

O fato de o conselho incluir agroindústrias, cooperativas, fornecedores de insumos e tradings poderá abrir espaço para que as empresas privadas retomem o processo de financiamento da safra 2008/2009.

“A medida do CMN é uma sinalização importante, pois viabiliza a captação de recursos por parte das tradings para emprestarem aos produtores. Mas ainda não sabemos a taxa de juros a ser utilizada”, afirma o diretor administrativo da Aprosoja/MT, Ricardo Tomczyk.

Contudo, a aplicação dos recursos está condicionada ao movimento dos bancos, que vão disponibilizar os financiamentos gradativamente. A vigência da medida do conselho é de novembro deste ano até 30 de junho de 2009.

“A dose virá em conta-gotas e temos uma necessidade maior da oferta dos recursos neste momento em que está ocorrendo o período propício para o plantio”, pontua o diretor da Aprosoja/MT, ao fazer referência ao incremento de R$ 2,6 bilhões para a atividade rural previsto com decisão tomada pelo CMN, via resolução 3.625.

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