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Mercado da soja tem lentidão, mas plantio avança

Com preços em queda, o vendedor não deve mais negociar este ano no Paraná


Foto: Divulgação

No estado do Rio Grande do Sul, o mercado da soja segue em ritmo lento nesse final de ano, mas o plantio avançou consideravelmente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As condições ambientais propiciam avanço significativo da semeadura em grande parte do Estado, apesar de algumas restrições mais acentuadas na Região Sul, devido ao volume mais elevado de precipitações”, comenta.

“Dia muito lento no RS, e assim seguirá até começo de janeiro. No estado, exportadores apenas compram seus complementos de carga, enquanto esmagadores dominam o mercado em todas as regiões (até no porto). No porto melhor preço do dia foi de R$ 150,00 para pagamento final de Janeiro. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça, focado em fábricas”, completa.

Como está a soja em Chicago?

Nesse cenário, Santa Catarina aumenta a exportação mensal com apoio da soja. “Santa Catarina registrou um crescimento de 5,1% nas exportações em novembro, em comparação ao mês anterior, na série livre de efeitos sazonais. O estado exportou US$ 923,5 milhões de produtos, sendo o primeiro aumento no montante, após quatro quedas consecutivas na análise mensal, de acordo com avaliação do Observatório FIESC”, indica.

“Entre os fatores que contribuíram para o saldo positivo, estão as colheitas de grãos em 2023, como a soja, responsável por US$ 80,5 milhões no valor exportado, um aumento nas vendas de mais de quatro vezes em relação a novembro de 2022. Além disso, o estado atingiu recorde em área colhida, alcançando 775.849 hectares em novembro, tendo a China como o principal comprador”, informa,

Com preços em queda, o vendedor não deve mais negociar este ano no Paraná. “Nos Campos Gerais, no Paraná, as indicações da soja no spot caíram entre R$ 3 e R$ 4 na quarta-feira, pressionadas pelas quedas do dólar ante o real e pelos contratos futuros na Bolsa de Chicago. Outros fatores, como a proximidade das festas, o replantio da oleaginosa em áreas afetadas pelo excesso de chuvas e o aumento nos fretes inibiram os acordos, afirmou o corretor local”, conclui.
 

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