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Mercado de flores é oportunidade de trabalho no Agreste

Gravatá responde por cerca de 80% dos produtores de Pernambuco


Gravatá responde por cerca de 80% dos produtores de Pernambuco; os funcionários tiram o sustento da família do plantio das mudas


É neste período do ano que aumenta a produção de flores no Estado, principalmente em Gravatá, no Agreste. As vendas crescem por causa do Dia de Finados. Gravatá responde por cerca de 80% dos produtores de Pernambuco. Os funcionários tiram o sustento da família do plantio das mudas. “A gente tem que trabalhar muito para aproveitar este tempo de tirar a flor”, disse o agricultor Manuel José da Silva.

Em uma das plantações, são quatro hectares de rosas e crisântemos. A floricultura passou a ser referência na economia de Gravatá. Desde então, o plantio no local dura o ano todo. E quando se aproxima uma época como a do Dia dos Finados, por exemplo, a produção fica ainda maior.

As encomendas vêm do Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia e Paraíba. A floricultura é uma das principais atividades da cidade, gerando empregos diretos e indiretos. São mais de 200 produtores.

“A floricultura vem, atualmente, desempenhando um papel importante na questão da geração de emprego da zona rural, evitando o êxodo rural”, disse o secretário de Agricultura de Gravatá, Aarão Lins.

De uma distribuidora local saem oito tipos diferentes de flores para vários estados do Nordeste. O professor de economia Luiz Honorato, da Universidade Federal de Pernambuco, coordenou uma pesquisa sobre o mercado de flores na região. “Há demanda, por isso é uma grande oportunidade para a economia de Pernambuco. Hoje, a floricultura carece melhor infra-estrutura e pessoal capacidade para a atividade”, explicou.

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