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Mercado do trigo tem distinções entre estados 

Em Santa Catarina, o trigo gaúcho, trigo local e trigo paranaense são as opções


Foto: Pixabay

O estado do Rio Grande do Sul tem negociado trigo a R$ 1.480,00 CIF Serra, com sobra de semente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Ouvimos um negócio pequeno de 120 toneladas de sobra de semente de trigo a R$ 1480,00 CIF Antônio Prado. No mais, o mercado de trigo no estado continuou registrando preços de R$1.500 FOB ou R$ 1.550 CIF para trigo pão, nesta segunda-feira. Trigo branqueador a R$ 1.600,00 CIF foi negociado em volume razoável na semana passada. Quem tem que vender para retirada rápida, R$ 1.500,00/R$ 1.470,00 CIF moinho, conforme a qualidade e prazo de pagamento”, comenta. 

Em Santa Catarina, o trigo gaúcho, trigo local e trigo paranaense são as opções, nesta ordem. “Embora o frete continue sendo o principal elemento a alterar o custo neste momento, uma vez que a disponibilidade local está muito baixa e há necessidade de buscar trigo muito longe, a melhor opção para os moinhos catarinenses do meio do estado ou do Oeste ainda é o trigo gaúcho. As opções dos moinhos catarinenses continuam sendo o trigo gaúcho, trigo local e trigo paranaense, nesta ordem, como mostra nossa tabela ao lado. Só em último caso, o trigo importado. Tudo vai depender, porém, do frete de cada lote”, completa. 

No Paraná, moinho compra 6.000 toneladas de trigo paraguaio a US$ 288 CIF. “Mercado de trigo continua bem travado, com poucos negócios. Os motivos são: Moinhos sem necessidade de novas compras por alongamento dos estoques, diante da redução da moagem e ofertas com pedidas altas. Além disso o frete/logística subindo muito inviabilizam negócios. Por seu lado os vendedores estão com o foco concentrado na colheita da soja”, indica. 

Depois do trigo local, o trigo argentino seria a melhor opção em Minas Gerais. “A tabela ao lado mostra que a melhor opção, quando acabar o trigo importado, seria o trigo argentino, não apenas pela excelente qualidade, que garante a deliciosa crocância tão cara aos brasileiros, mas, também pelo preço. O trigo argentino com 11,5% de proteína seria mais competitivo do que o trigo paranaense CIF e o trigo paraguaio CIF, neste momento”, conclui. 

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