Os pecuaristas com propriedades habilitadas na lista da União Européia (UE) estão recebendo 10% acima do valor de mercado. Os frigoríficos estão fazendo essa diferenciação para incentivar os criadores a manterem a rastreabilidade e também porque o mercado europeu paga melhor pelos animais brasileiros.
No Paraná, existem três frigoríficos habilitados para fazer o abate e comercialização desses animais. Eles ficam em Maringá, Paiçandu e Paranavaí. Esse último, está habilitado, mas não está em pleno funcionamento.
O gerente organizacional do Frigorífico JBS, Nelson Jardim, conta que já abateu 350 animais com destino à UE. Ele acredita que até o fim de outubro deva ser feita a primeira exportação para Europa.
‘‘A intenção é retomar esse mercado, que foi perdido com o problema da febre aftosa. Acredito que em pouco tempo, vamos conseguir fazer abates com regularidade para abastecer o mercado europeu’’, afirma.
Sobre o valor 10% acima do mercado pago aos pecuaristas, Jardim revela que o mercado europeu paga por essa diferença e por isso é possível remunerar os criadores de forma diferenciada. No entanto, ele sabe dizer se essa porcentagem continuará ou até mesmo aumentará. ‘‘Tudo depende do mercado’’, observa.
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