Mercado externo do algodão rompe a linha dos US$ 60
A semana abriu em alta pegando carona nas altas de outras cotações da bolsa de Nova York
Início de semana movimentado no mercado exterior do algodão. A semana abriu em alta pegando carona nas altas de outras cotações da bolsa de Nova York, como o petróleo. A US-ICE acabou subindo forte, puxada por compras especulativas e pela queda do dólar. O contrato com vencimentos em outubro de 2009 encerraram o dia cotado em US$ 60,66/libra peso.
No mercado interno, a segunda-feira (3) não trouxe grande variação na direção que caminha o mercado, poucos negócios e poucas variações no preço, marcaram o início da semana. Os compradores seguem cautelosos, mas presentes, aguardam o final da colheita nas regiões produtoras. As cotações fecharam em U$ 1,17/libras-peso, CIF São Paulo, pagamento curto padrão 41-4, uma leve redução de 0,03% em relação ao fechamento da semana passada.
De acordo com a SOMAR, as condições meteorológicas nas regiões produtoras seguem favoráveis para o desenvolvimento final e para a colheita do algodão. Na Bahia 30% das lavouras já foram colhidas, em Mato Grosso 50% e em Minas Gerais, que seguem com atraso, 22% já foram colhidas. Em relação à qualidade, de modo geral, são classificadas como média e boa, em exceção em Minas Gerais que apresenta lavouras classificadas como boa a excelente.
Veja a tabela de dados
A análise de mercado de algodão é realizada diariamente pela Gerência de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).
Gerente de Estudos Técnicos e Econômicos: Edson Alves Novaes
Responsável técnico: Leonardo de Oliveira Machado