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Mercado pet deve crescer mais de 10%

Em 2023, a indústria de produtos para animais de estimação terá o pet food como principal destaque


Foto: Pixabay

A indústria de produtos para animais de estimação está prevista para alcançar um crescimento de 11,6% em seu faturamento em 2023, atingindo R$ 46,8 bilhões, de acordo com a projeção da Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, baseada nos números até o 1º semestre de 2023. Esta projeção não inclui a movimentação no varejo nem a venda direta de animais por criadores, mantendo um cenário estável. Desde maio, quando foram divulgados os dados do 1º trimestre, houve um aumento de 1% na projeção de faturamento.

Em 2023, a indústria de produtos para animais de estimação terá o pet food como principal destaque, representando 78% do faturamento, totalizando R$ 36,8 bilhões e crescendo 10,6% em relação a 2022. Os produtos veterinários (pet vet) devem compor 15% do faturamento, atingindo R$ 6,89 bilhões e crescendo 16% em relação ao ano anterior, enquanto os produtos de bem-estar e higiene (pet care) representarão 7% do faturamento, chegando a R$ 3,09 bilhões e crescendo 15% em relação a 2022.

“Sem grandes variações no preço das commodities, mantém-se o crescimento sólido dos mercados pet vet e pet care, além da demanda constante da cadeia de varejo em relação ao pet food. Isso demonstra que os consumidores têm procurado os produtos da indústria pet, e se preocupam em oferecer além do alimento completo de qualidade, produtos que garantem higiene, saúde e bem-estar para seus pets”, comenta José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet.

“Apesar dos números robustos, continuamos a chamar atenção para a alta carga tributária que o setor sofre. No caso do pet food, por exemplo, a cada R$ 1 gasto pelos consumidores, R$ 0,50 são impostos. Isso acontece no Brasil de maneira discrepante aos outros grandes mercados do mundo. Nos Estados Unidos, líder de market share, os impostos não chegam a 7% do preço final. Na Europa, a média é 18%”, comenta o executivo.

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