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Método de inseminação artificial que reduz custos ganha adeptos no campo


Uma das metodologias de inseminação artificial mais indicadas por especialistas à pecuaristas que visam reduzir custos e ganhar tempo no momento de emprenhar as matrizes, a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), possibilita, com a aplicação de fármacos contendo hormônios, igualar o ciclo reprodutivo das vacas do rebanho.


Entre as principais vantagens, inseminar o maior número possível de animais, a partir do sêmen de touros criteriosamente selecionados. O resultado se traduz em maior ganho de peso, precocidade sexual, habilidade materna e qualidade de carcaça.

O aplique do IATF dá ao fazendeiro a possibilidade de que o nascimento e o desmame do bezerro seja programado, adaptando as datas de acordo com as condições ambientais de cada região, otimizando desta forma a disponibilidade de pasto. A IATF dispensa a observação de cio e o manejo de pastagem específico para esta atividade e otimiza a mão de obra no momento da inseminação.

Contudo, para obter sucesso na aplicação do fármaco, é fundamental a orientação e acompanhamento de um veterinário. Atenção com as quantidades aplicadas, seguir as frequências indicadas pelos protocolos são cuidados que garantem o sucesso na obtenção de resultados positivos.

Tecnologia
Esta tecnologia utiliza protocolos de IATF que determinam a quantidade de hormônios utilizados em cada lote. Cada situação demanda uma quantia diferenciada, que varia de acordo com a situação das matrizes que serão trabalhadas.

Para as vacas que não estão com o ciclo reprodutivo ativo, a IATF permite que elas voltem a ciclar, aumentando a taxa de prenhez em menos tempo de estação de monta. Após o parto as vacas demoram a voltar ao cio.

“Em torno de 65 dias depois de parir, menos de 50% das vacas do rebanho voltam ao ciclo reprodutivo. Quando precisamos ter um bezerro por vaca no intervalo de 12 a 13 meses no máximo, é necessário emprenhar a matriz novamente em até 90 dias após o parto. A IATF supre esse problema de anestro, ou seja, a vaca não ovular. Com o protocolo certo, ela volta rapidamente ao ciclo e poderá ser inseminada”, complementa Glauco Freire, Veterinário da equipe da Alta em Minas Gerais.


De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, esta situação amplia o número de categorias que poderão ser trabalhadas na fazenda como novilhas, primíparas (vacas que parem pela primeira vez), multíparas (que já pariram outras vezes) e vacas solteiras. Mais matrizes prenhas no rebanho significa mais bezerros para nascer e desmamar. Há também uma menor demanda de touros de repasse e, consequentemente, redução nos investimentos.

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