MG: Campo vai perder R$ 3,37 bi
Perdas levam em conta produção de grãos como café, milho, soja e feijão
Os prejuízos no agronegócio provocados pela grave estiagem já superam R$ 3,37 bilhões em Minas Gerais. Esse é o valor que, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas (Emater-MG), deixará de circular na economia do Estado, apenas com a perda da produção de grãos como café, milho, soja e feijão em diferentes regiões do Estado. Alguns produtos, como algodão, cana, mandioca, arroz e sorgo não entraram nessa conta, o que indica um rombo ainda maior nos recursos.
Os recursos pesam ainda no orçamento do Tesouro do Estado, que deixa de arrecadar alguns milhões com taxas e impostos cobrados sobre a venda dos produtos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
Além de promover um estrago para o produtor rural mineiro, segundo o diretor técnico da Emater-MG, Milton Nunes, a falta de chuva e as altas temperaturas vão resultar também numa alta nos preços dos produtos, lesando ainda mais o bolso do consumidor. “O produtor arca com o maior prejuízo, o atravessador aumenta o preço, e quem paga é o consumidor”, disse.
De acordo com levantamento da Safra 2014/2015, apesar de produzir pouco, a perda de milho na região Norte chegou a 82% da produção de grãos. Já na região Nordeste de Minas, a perda atingiu 76% da produção de feijão.
CAFÉ. No entanto, o maior impacto sentido será com o café. Minas é o maior produtor do país. Para o diretor técnico, o Sul do Estado, que lidera a produção mineira, deixou de gerar R$ 1,65 bilhão na venda de sacas do produto, amargando uma queda de 14%.
“É importante ressaltar que, no caso do café, o prejuízo aos produtores é em dobro, porque a seca afeta a safra atual e a vindoura”, afirmou Milton Nunes. As maiores perdas foram nas cidades de Pouso Alegre, Passos, Alfenas, Lavras e Guaxupé.
Em outras regiões, onde o café é produzido em menor escala, as perdas chegam a 23% no Nordeste; 21% na Zona da Mata; 17% no Norte; 16% na região Central e 14% no Leste.
Copasa fez campanhas para evitar racionamento em Minas
DA REDAÇÃO. Bastante questionada neste período de crise, a Copasa diz, em nota, que sempre esteve “atenta e alerta” para incentivar o consumo racional de água, ao contrário do que tem informado o atual governo de Minas. Nos últimos 12 anos, realizou campanhas educativas para conscientizar a população sobre o uso correto da água e do esgoto.
Em junho de 2014, já com possibilidade de redução de precipitações no período chuvoso de 2014/2015, a empresa alega que “foi mais ofensiva” em suas ações e lançou a campanha “Água, se não economizar vai faltar”. Foi veiculado um filme de um minuto nos principais meios de comunicação alertando a sociedade para mudanças de atitude dentro de casa, como reduzir tempo de banho, fechar torneiras enquanto se escova os dentes, dentre outras.
Os recursos pesam ainda no orçamento do Tesouro do Estado, que deixa de arrecadar alguns milhões com taxas e impostos cobrados sobre a venda dos produtos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
Além de promover um estrago para o produtor rural mineiro, segundo o diretor técnico da Emater-MG, Milton Nunes, a falta de chuva e as altas temperaturas vão resultar também numa alta nos preços dos produtos, lesando ainda mais o bolso do consumidor. “O produtor arca com o maior prejuízo, o atravessador aumenta o preço, e quem paga é o consumidor”, disse.
De acordo com levantamento da Safra 2014/2015, apesar de produzir pouco, a perda de milho na região Norte chegou a 82% da produção de grãos. Já na região Nordeste de Minas, a perda atingiu 76% da produção de feijão.
CAFÉ. No entanto, o maior impacto sentido será com o café. Minas é o maior produtor do país. Para o diretor técnico, o Sul do Estado, que lidera a produção mineira, deixou de gerar R$ 1,65 bilhão na venda de sacas do produto, amargando uma queda de 14%.
“É importante ressaltar que, no caso do café, o prejuízo aos produtores é em dobro, porque a seca afeta a safra atual e a vindoura”, afirmou Milton Nunes. As maiores perdas foram nas cidades de Pouso Alegre, Passos, Alfenas, Lavras e Guaxupé.
Em outras regiões, onde o café é produzido em menor escala, as perdas chegam a 23% no Nordeste; 21% na Zona da Mata; 17% no Norte; 16% na região Central e 14% no Leste.
Copasa fez campanhas para evitar racionamento em Minas
DA REDAÇÃO. Bastante questionada neste período de crise, a Copasa diz, em nota, que sempre esteve “atenta e alerta” para incentivar o consumo racional de água, ao contrário do que tem informado o atual governo de Minas. Nos últimos 12 anos, realizou campanhas educativas para conscientizar a população sobre o uso correto da água e do esgoto.
Em junho de 2014, já com possibilidade de redução de precipitações no período chuvoso de 2014/2015, a empresa alega que “foi mais ofensiva” em suas ações e lançou a campanha “Água, se não economizar vai faltar”. Foi veiculado um filme de um minuto nos principais meios de comunicação alertando a sociedade para mudanças de atitude dentro de casa, como reduzir tempo de banho, fechar torneiras enquanto se escova os dentes, dentre outras.