Milho: ano fecha em forte queda na B3
Em Chicago o milho fecha em queda puxado pela soja e pelas chuvas no sul do Brasil
Em relação ao milho na B3, o ano fecha com forte queda de 0,64% no dia e alta de 23,91% no ano, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta quinta-feira, continuou a realização de lucros dos investidores no mercado futuro de São Paulo, seguindo a tendência de baixa da Bolsa de Chicago, que fechou em queda de 1,69%. Apesar da elevação dos preços do mercado físico em alguns estados do Sul do país, os preços de Campinas, São Paulo, base para as cotações da B3, não subiram significativamente”, comenta.
“Com isto, os preços de janeiro22 fecharam em queda de R$ 0,57/saca no dia e de R$ 4,49/saca na semana, mas em alta de 23,91% em relação à cotação do mesmo mês em 04 de janeiro passado. A cotação de março terminou o ano em queda de R$ 0,15/saca no dia e de R$ 4,63 na semana. Maio22 terminou em queda de R$1,01/saca no dia e R$ 5,84/saca na semana. Jul22 caiu R$ 0,74/saca no dia e R$ 1,95% na semana. Setembro 22 fechou em queda de R$ 0,50/saca no dia e de R$ 1,42 na semana. Novembro22 fechou em queda de R$ 0,23/saca no dia e R$ 0,83 na semana e Janeiro23, fechou em queda de R$ 0,51 no dia e R$ 1,44 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fecha em queda puxado pela soja e pelas chuvas no sul do Brasil. “A cotação do milho para março22 fechou em queda de 1,75% ou 10,75 cents/bushel a $ 604,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 1,79% ou $ 11,0cents/bushel a $ 604,75”, indica.
“Levado pela soja e pelas chuvas recebidas em um dos estados do sul do Brasil, o milho acabou em território negativo. Outras áreas do país continuam necessitando de novas chuvas, assim como a área central da Argentina. Apesar das quedas, é importante destacar que o BCBA indicou maior deterioração nas condições das lavouras e na situação hídrica dos solos”, conclui.