Milho: B3 fecha em campo misto
Em Chicago o milho fechou em nova alta por corte maior no Brasil e alta do petróleo
No mercado do milho, a B3 fechou em campo misto, com olhares continuam atentos ao clima e à paridade de importação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta quarta-feira, um dia mais amistoso foi visto na B3, que apresentou, ao final da sessão, leves aumentos na saca, ao que parece indicar uma realização de lucro por parte dos traders”, comenta a consultoria.
“Nada que reverta, no entanto, um viés altista, que busca a paridade com a importação, já que o milho importado hoje não sai por menos de R$ 98,00 a saca. Na bolsa de Chicago, apesar de um relatório baixista, onde viram-se estoques 3% maiores do que no ano passado, pouca reação. Pelo visto, as secas ocorridas na América do Sul anteciparam a precificação de ativos. Os vencimentos fecharam em campo misto, com pouca diferença para o dia anterior. No fechamento, janeiro/22 foi cotado à R$ 95,80 (+0,90%); o março/22 valeu R$ 98,15 (+0,46%); o maio/22 foi negociado por R$ 93,90 (+0,16%) e o julho/22 teve valor de R$ 89,50 (-0,77%)”, conclui.
Em Chicago o milho fechou em nova alta por corte maior no Brasil e alta do petróleo. “A cotação do milho para março22 fechou em nova alta de 0,21% ou 1,25 cents/bushel a $ 601,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,13% ou $ 1,75 cents/bushel a $ 599,75”, indica.
“Depois de uma sessão volátil, terminou com uma leve queda. O USDA forneceu dados mistos. Por um lado, fez um corte maior do que o esperado na produção no Brasil. Por outro lado, indicou que os estoques mais altos nos EUA. Alta do petróleo trouxe suporte. A evolução do clima na América do Sul e o desempenho da demanda nos EUA serão acompanhados de perto”, conclui.