Milho: B3 fecha em leve queda, com a entrada da safra
Em Chicago o milho fechou em alta por fundamentos altistas na América do Sul e baixa exportação dos EUA
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Eliza Maliszewski
No mercado brasileiro de milho, a B3 fecha em leve queda, com a entrada da safra, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Dia de negócios novamente mostrou um tom mais amistoso na B3, em que os vencimentos sofreram leves quedas diante da entrada de safra já apresentada em vários estados, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, comenta.
“A baixa leve, no entanto, demonstra que o clima ainda é uma preocupação, e a oferta de milhos importados, o fiel da balança para que compradores se abasteçam, vem reagindo aos preços do mercado interno, onde preços de vendedores do Paraguai e Argentina, por exemplo, aumentaram somente nesta semana cerca de US$ 8,00 por tonelada, em preços oferecidos a indústrias locais. No fechamento do mercado, o vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 93,46 com ganho de 0,10%, o março/22 valeu R$ 96,55 com baixa de 0,36%, o maio/22 foi negociado por R$ 92,81 com queda de 0,08% e o julho/22 teve valor de R$ 89,25 com perda de 0,04%”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta por fundamentos altistas na América do Sul e baixa exportação dos EUA. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 0,37% ou 2,25 cents/bushel a $ 604,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,42% ou $ 2,50 cents/bushel a $ 602,75”, indica.
“Os dados semanais de vendas de exportação da FAS mostraram 256.084 toneladas de milho, menor volume em 17 semanas, durante a semana que terminou em 30/12. Isso foi abaixo dos 500k para 1,2 MT esperados e das 749k T vendidas durante a mesma semana da temporada passada. Também não houve vendas de novas safras relatadas. O total de compromissos de milho está em 41 MT ou 1.614 bbu em 30/12. Isso é 7% menos que o ritmo da temporada passada”, conclui.