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Milho: China corta produção e EUA começa a colher

“A produção total de milho no próximo ano deverá cair 1,8 milhão de toneladas"


Foto: Nadia Borges

A China reduziu sua estimativa de produção doméstica de milho para o ano comercial de 2020/21, depois que tufões recentes causaram danos à safra em desenvolvimento do país e aumentaram as expectativas de aumento dos volumes de importação após novas compras de milho em larga escala dos EUA. Foi isso que afirmou a T&F Consultoria Agroeconômica. 

“A produção total de milho no próximo ano deverá cair 1,8 milhão de toneladas em relação às estimativas anteriores, para quase 265 milhões de tons, uma vez que o  rendimento foi reduzido  de 6,392 t/ha para 6.349 t/ha,  de  acordo com a  atualização mensal China Agricultural Supply and Demand Estimates (Casde) para setembro de 2020”, comenta a consultoria. 

Os Estados Unidos já colheram 5% da safra atual de milho, mas a condição das lavouras piorou 1 p.p. “O relatório semanal de acompanhamento das lavouras, divulgado nesta segunda-feira pelo USDA, registrou que o país já colheu 5% da sua safra de 2020/21 de milho, contra 3% na mesma época do ano passado, mas em linha com a média história dos últimos 5 anos. As condições das lavouras, porém, regrediram 1 p.p. para 62%, contra 63% da semana anterior, embora estejam 7 p.p. à frente da mesma semana do ano passado”, completa. 

No Brasil, as cotações do milho na B3 voltaram a fechar em alta nesta segunda-feira, pela segunda vez consecutiva, o que significa que o mercado acredita mesmo na possibilidade de elevação dos preços a curto prazo. “Do lado negativo, além da pressão da reta final da colheita da Safrinha 2020,  a redução do volume das exportações pressiona as cotações, que estavam pesando sobre alguns setores como leite e ovos”, conclui. 

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