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Milho: Estoques vão definir tendência de preço

Os compradores não estão tendo muita pressa em aumentar os seus estoques do produto


“Apesar da mudança de perspectivas para os preços do milho e os preços terem avançado um pouco, os compradores não estão tendo muita pressa em aumentar os seus estoques do produto ‘porque há muito milho a ser produzido nesta safra’, nos disse um comprador. Outro motivo é que não compram para não aumentar artificialmente a demanda e os preços. Mas, estão de olho”. A afirmação é do analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica. 

De acordo com ele, o acompanhamento dos estoques será um fator determinante na definição das tendências futuras do cereal. Mesmo assim, os preços médios do milho em Campinas, principal praça de referência do país, avançaram 2,42% para R$ 33,88/saca.

“Percebemos grandes volumes negociados para a exportação de milho, mas teremos os números negociados na semana somente nesta sexta-feira. Isto vem de encontro ao que já afirmamos várias vezes que a exportação direta de milho em grão e as de carnes estão dando sustentação à nova tendência de alta dos preços do cereal”, comenta Pacheco.

O setor de carnes está com preços melhores: o preço dos frangos subiu 2,27% no mês e os do suíno 1,75%. Apenas os preços dos bovinos é que estão em baixa de 2,71% (mas, proporcionalmente, eles consumem menos milho).

Importadores chineses cancelaram compras de 3,2 mil toneladas de carne suína dos Estados Unidos entre 2 e 9 de maio, de acordo com o relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No mesmo período, foram embarcados para o país asiático 4,6 mil toneladas do produto norte-americano, de contratos previamente fechados.

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