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Milho: exportação segue em alta

Além disso, a perspectiva é que o Brasil produza 113 milhões de toneladas


Foto: Canva

As exportações do milho brasileiro seguem em alta e devem ser impulsionadas pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, indicou o novo relatório do Rabobank. “A interrupção das exportações de milho da Ucrânia, 4º maior exportador do cereal, impulsionará as exportações brasileiras de milho que deverão ser favorecidas tanto pelo rápido avanço da colheita, como também pelo menor volume disponível para exportação de soja”, comenta.

“No acumulado dos primeiros 5 meses de 2022, as exportações de milho já apresentam um aumento de 51% em relação ao ciclo passado, e em 2022 o Rabobank estima que as exportações de milho deverão atingir 42 milhões de toneladas. Apesar da demanda aquecida, pressionado pelo avanço da colheita, o frete poderá limitar o ritmo das exportações de milho. Mesmo considerando uma safra recorde, o Rabobank estima que os estoques de milho ao final do ciclo 2021/22 deverão seguir pressionados impulsionados pela demanda aquecida”, completa.

Além disso, apesar de perdas significativas de produtividade na primeira safra e do clima mais seco durante o desenvolvimento da segunda safra de milho, a perspectiva é que o Brasil produza 113 milhões de toneladas de milho no ciclo 2021/22 (verão + safrinha). “Esse volume de produção, se confirmado, será 25 milhões de toneladas acima ao observado no ciclo anterior (88 milhões de toneladas). Além do plantio ter ocorrido dentro do período ideal, o clima mais favorável e a forte expansão de área, que passou de 19,9 milhões de hectares para 20,8 milhões de hectares no período favoreceram para que o Brasil atingisse um volume recorde de produção em 2021/22”, indica.

 

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