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Milho: mercado físico caiu 0,31%

“Com isto os ganhos do mês recuaram para positivos 6,42%"


As cotações do milho no mercado físico de Campinas, principal praça de referência do produto no Brasil, recuaram 0,31% nesta quarta-feira, para R$ 35,00/saca. De acordo com Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, o principal motivo para isso acontecer foi a grande oferta da safrinha, que começa a ganhar ritmo de colheita no Paraná e no Mato Grosso. 

“Com isto os ganhos do mês recuaram para positivos 6,42%. Mas, a perspectiva ainda é de preços firmes, diante da possibilidade de elevação dos volumes de exportação. De modo geral, agentes de olho em Chicago, cujos contratos voltaram a perder força nesta semana. Os atrasos de plantio de milho e soja nos EUA guiaram a movimentação altista e as próximas duas semanas serão cruciais para definição do patamar de preços. A trade-war China x EUA e a Peste Suína também seguem em pauta. Enquanto isso, as colheitas ganham ritmo no Brasil.”, afirmou o especialista. 

Além disso, é possível afirmar que o mercado de milho se divide entre duas grandes forças neste momento. “A boa notícia é que a ANEC-Associação Nacional de Exportadores de Cereais, voltou a subir a sua estimativa de exportações de milho do Brasil, que estava em 27 milhões de toneladas, para 30 milhões ‘ou mais’, segundo o seu secretário executivo”, indica. 

“Então, no momento, o mercado se divide entre estas duas forças, mas os preços não deverão cair muito mais, porque exige também a demanda interna, das indústrias exportadoras de carne de frango e suíno, que se preparam para fazer grandes vendas aos chineses, embora este seja um processo mais lento, mas firme”, completa. 

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