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MILHO: preços deverão seguir firmes em Chicago

Para a safra 2022/23 do milho nos Estados Unidos, segundo o Fórum Agrícola do USDA, espera-se uma redução da área plantada em 1,5%


Foto: Pixabay

Os preços deverão seguir firmes em Chicago com as incertezas em relação ao conflito Rússia e Ucrânia e associados à redução da exportação de milho e trigo pelos países da região do Mar Negro, o que aumentará ainda mais o aperto da safra 2021/22. É importante notar que o plantio na Ucrânia se aproxima e ainda há dúvidas sobre a capacidade de avanço da semeadura diante das restrições de mão de obra e insumos (combustível, por exemplo) no país.

De acordo com as informações do relatório agro mensal Itaú, para a safra 2022/23 do milho nos Estados Unidos, segundo o Fórum Agrícola do USDA, espera-se uma redução da área plantada em 1,5% e um aumento de produtividade garantindo uma safra recorde de 387,1 milhões de toneladas. Entretanto, as projeções mostram menores níveis de exportação e maior estoque, com uma relação estoque/uso de 13,2%. É válido ressaltar, porém, que as recentes altas do valor do cereal poderão fazer com que a área plantada com o grão seja superior à indicada pelo órgão.

No Brasil, seguimos com um cenário de preços firmes na esteira das expectativas de alta do milho na Bolsa de Chicago. No entanto, o avanço da colheita da 1ª safra, a continuidade das boas condições para o desenvolvimento da safrinha e o momento desafiador da indústria de proteína animal no Brasil poderão conter as altas nas praças locais

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