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Milho argentino recua para os meses futuros

No Paraguai os vendedores estão com medo de exportar por problemas de logística


Foto: Pixabay

Os preços do milho argentino começaram a semana inalterados para abril, mas recuando para junho e em alta para julho, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Com o recuo das cotações das cotações em Chicago, maior do que a alta do dólar no Brasil, os preços começaram a semana mais atraentes”, comenta.

“Para safra nova, abril o preço recuou US$ 6/t para US$ 314, que corresponderia a aproximadamente US$ 365 CIF portos brasileiros do sul ou R$ 104,50/saca nos portos, mais frete até o interior; já a cotação de Maio subiu US$ 7/t para US$ 329/t; Junho também subiu US$ 1/t para US$ 318 e Julho recuou US$ 7/t para US$ 310/t. Já os embarques Panamax recuaram US$ 13/t para maio para US$ 329; junho recuaram US$ 5/t para US$ 318 e recuaram também US$ 5/t para US$ 310/t, segundo relatórios recebidos de corretores de Buenos Aires”, completa a consultoria.

No Paraguai os vendedores estão com medo de exportar por problemas de logística. “Negócios de milho muito pontuais. Para os cereais disponíveis, os fornecedores mantêm ideias de preços elevados, enquanto os compradores estão se tornando menos agressivos, com seus programas basicamente cobertos até o início da próxima Safrinha, em meados de julho. Já para a próxima safra, alguns negócios bem específicos foram relatados no mercado local, assim como alguns para o Brasil, mas, para este, muitos vendedores estão apreensivos em assumir compromissos, temendo problemas logísticos, bem como aumento de fretes, mesmo com números mais atraentes vindos do outro lado da fronteira”, indica.

“Durante os dois primeiros meses de 2022, as exportações de milho caíram 83%, quase 570 mil toneladas a menos que no mesmo período de 2021, segundo o relatório de Comércio Exterior da Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco). Entre janeiro e fevereiro deste ano, o Paraguai exportou apenas 114.643 toneladas de milho, o que indica uma queda de 565.277 toneladas (-83%), considerando que ao final do segundo mês de 2021, 679.920 toneladas haviam sido exportadas”, conclui.

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