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Milho avança no RS

Semeio da safra avança apesar de progresso reduzido em algumas áreas


Foto: Divulgação

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, a área semeada de milho no Rio Grande do Sul alcançou 88%, mesmo com um ritmo mais lento de avanço influenciado pelas recentes precipitações e pela atenção dos produtores na implantação da cultura de soja. Além disso, o escalonamento de plantio, com alguns agricultores já tendo implantado suas lavouras e outros esperando para complementar a área na safrinha, contribuiu para essa progressão mais contida.

Apesar das chuvas recentes, o período foi mais propício para o desenvolvimento das lavouras, com maior radiação solar, umidade no solo e temperaturas favoráveis, criando condições ideais para o crescimento das plantas. Isso permitiu expressar o potencial produtivo da cultura e ajudou a evitar uma redução ainda maior desse potencial em áreas previamente afetadas por eventos climáticos.

Na região de Bagé, a fase das lavouras varia entre maturação, enchimento de grãos, floração e desenvolvimento vegetativo. Em São Borja, observa-se um potencial variado nas lavouras, com chuvas intensas durante a floração resultando em falhas nas espigas. Esse cenário pode afetar a produção, especialmente em híbridos mais sensíveis a essas condições climáticas adversas.

Na Campanha, a semeadura continua seguindo o período preferencial entre novembro e janeiro. No entanto, alguns produtores enfrentam dificuldades de acesso devido ao excesso de umidade, especialmente em áreas argilosas, priorizando o plantio de arroz e soja devido ao maior potencial econômico comparado ao milho.

Em Caxias do Sul, as condições climáticas recentes favoreceram o desenvolvimento, com áreas em floração e outras em desenvolvimento vegetativo, enquanto nos Campos de Cima da Serra predominam as lavouras em crescimento.

Na região de Erechim, a maior luminosidade e as precipitações reduzidas têm auxiliado na polinização, com 15% das lavouras em estado vegetativo e 85% em fase reprodutiva.

Já em Frederico Westphalen, aproximadamente 5% da área está em germinação, 30% em florescimento, 45% na formação de grãos e 20% em maturação. Prejuízos na produtividade podem atingir até 40% devido às condições climáticas adversas ao longo do ciclo.

Em Ijuí, a cultura segue com um bom desenvolvimento e alto potencial produtivo, com 95% da área prevista já semeada. Algumas lavouras apresentaram sintomas de doenças causadas pelo ataque de cigarrinha, porém, em condições gerais, a cultura se mantém em boas condições fitossanitárias.

Quanto à comercialização, o valor médio registrado foi de R$ 58,67 por saca de 60 kg, apresentando um aumento de 1,65% em relação à semana anterior, quando cotado a R$ 57,72.

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