Milho cai mais um dia na B3
Em Chicago o milho recuou, pressionado pela entrada da safra norte-americana
Nesta sexta-feira, o milho caiu mais uma vez na B3, sendo que o recuo acumulado é de 2,6% em relação à semana anterior, de acordo com informações da TF Agroeconômica. A semana apresentou recuos em todos os dias de negociação do mercado futuro do milho em São Paulo, onde olhares de traders estiveram atentos às baixas dos preços de exportação e ao maior aumento de volumes de milho”, comenta.
“Conforme relatado aqui, os principais estados produtores encontram-se muito próximos de finalizar suas colheitas e, com o aumento dos volumes e menor exportação, há mais tranquilidade entre compradores no mercado interno, além dos lotes importados, como mostramos em nosso Line Up acima. Nos fechamentos, os contratos apresentaram a seguinte disposição: novembro/21 foi cotado a R$ 90,75 (-0,98%); janeiro/22 valeu R$ 92,26 (-1,08%); março a R$ 92,08 (-1,21%) e maio/22 a R$ 87,78 (-0,81%). Como era de se esperar, a semana acumulou perdas, e o mercado fechou com recuo de 2,6% entre as principais cotações”, completa.
Em Chicago o milho recuou, pressionado pela entrada da safra norte-americana. “O contrato de milho para dezembro21 fechou em queda de 0,71% ou 3,75 cents/bushel a $ 525,50; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 0,56% ou 3,0cents/bushel a $537,25”, indica.
“Valores pressionados principalmente pela entrada da colheita nos EUA. As previsões do tempo transmitem tranquilidade para avançar com os trabalhos. O Conselho Internacional de Grãos-IGC elevou sua previsão de produção global de milho para 21/22 em 7 MT para 1,209 bilhão de MT. Nenhum outro ajuste de balanço moveu o carryout para 282 MT, acima de sua estimativa de 274 MT para 20/21. O Brasil foi estimado em 117,4 MT para a safra nova, enquanto o IGC viu 86,7 para a safra antiga. IGC vê 380,3 TM dos EUA, que foi um aumento de 5,3 MT mês / mês”, conclui.