Milho contraria cenário internacional na B3
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com realização de lucros
Em tom oposto ao mercado internacional, o milho fechou positivo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) nesta quarta-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Traders se apoiaram na alta do dólar, e nos portos, melhores preços foram oferecidos, à medida que a moeda americana trabalhou em uma máxima de R$ 5,172, e fechou em tom positivo, a R$ 5,137 na venda, após anúncios da Petrobras sobre a demissão do então presidente, Jean Paul Prate”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 58,82 apresentando alta de R$ 0,11 no dia, alta de R$ 1,11 na semana; julho/24 fechou a R$ 60,02, alta de R$ 0,11 no dia, alta de R$ 1,31 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 63,20 alta de R$ 0,03 no dia e alta de R$ 1,39 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com realização de lucros e vendas físicas dos produtores norte-americanos. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,07 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 462,50. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -0,99 % ou $ -4,75 cents/bushel a $ 473,25”, indica.
“Os Fundos de Investimentos ainda estão realizando lucros das rodadas anteriores. Com o cereal valorizando 3,53% em maio, mesmo após as duas quedas seguidas, os produtores americanos também estão buscando o lucro. Eles estão vendendo mais agressivamente no mercado físico e com isso pressionado à cotação da commodity. Apesar de um aumento na produção de etanol, os estoques acima do esperado pelo mercado foram outro fator de baixa”, conclui.