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Milho encerra o dia com ganhos na B3

Na Bolsa de Chicago a soja fechou de forma mista



“No dia de ontem, as chuvas começaram a dar trégua" “No dia de ontem, as chuvas começaram a dar trégua" - Foto: Divulgação

O mercado internacional de milho cedeu, mas a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) encerrou terça-feira com ganhos em vários contratos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar das baixas na Bolsa de Chicago, que encerrou o dia com o contrato maio/24 em um recuo de 3,25 pontos, a B3 continuou com olhares atentos à complicada situação que se instaurou nas lavouras do Rio Grande do Sul”, comenta.

“No dia de ontem, as chuvas começaram a dar trégua, em pontos específicos dos 300 municípios afetados. Vale destacar aqui a alta de contratos março e maio/25, que já ultrapassam os R$ 70,00 a saca, superando em mais de R$ 10,00 os contratos a curto prazo: estes preços, por si só, traduzem a preocupação a longo prazo do mercado”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações mistas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,86 apresentando baixa de R$ 0,38 no dia, alta de R$ 0,52 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,37, alta de R$ 0,10 no dia, alta de R$ 1,53 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 61,97 alta de R$ 0,48 no dia e alta de R$ 2,40 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago a soja fechou de forma mista com realização de lucros e clima no Brasil. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,71 % ou $ -3,25 cents/bushel a $ 453,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,43 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 467,00”, informa.

“O mercado passou por correção após ter subido nas quatro sessões anteriores e acumulado ganho de quase 5% no período, pressionando as primeiras cotações. No entanto, leves altas foram registradas para as cotações de longo prazo. O lento progresso da safra norte-americana, indicado no dia anterior pelo USDA, após o fechamento da sessão e os extremos climáticos no Brasil, como as enchentes no Rio Grande do Sul e o tempo quente e seco no Centro-Oeste do país deram sustentação aos preços”, conclui.
 

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