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Milho exportação: Maioria dos meses manteve os mesmos preços

Problemas de qualidade na região sul afetam a comercialização do Paraguai


Foto: Leonardo Gottems

A maioria dos meses manteve os mesmos preços para o milho brasileiro de exportação, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os preços FOB do milho brasileiro em Santos/Tubarão fecharam: agosto foi cotado a US$ 272/t; setembro subiu para US$ 271, outubro manteve US$ 298, novembro caiu a US$ 279e dezembro caiu para US$ 283/tonelada. Para embarques em Barcarena e Itaqui-MA, setembro foi cotado a US$ 275 e outubro a US$ 277”, comenta.

Em relação ao milho argentino, a situação cambial confusa no país impede a precificação do agricultor. “Os preços do milho argentino que utilizam navios Handysize nos portos do UpRiver permaneceram inalterados para os embarques de agosto a US$ 257/t e subiram US$ 4/t para os embarques de setembro, para US$ 259/t. Para os embarques em navios Panamax, nos portos oceânicos de Bahia Blanca e Necochea, recuaram US$ 2/t para US$ 265 nos embarques de agosto e US$ 4/t para US$ 265/t nos embarques de setembro”, completa.

Problemas de qualidade na região sul afetam a comercialização do Paraguai. “La Niña é o assunto do momento. Poderia ter sido mais bonita se não tivesse problemas de qualidade, causados pelas chuvas, que ocorreram quando o milho estava pronto para ser colhido. A região sul do Paraguai foi a mais afetada e vem causando problemas na comercialização de uma Safrinha que prometia muito. Por outro lado, o milho mais recente está chegando com boa qualidade, em direção à região norte. A comercialização está um pouco prejudicada por questões de qualidade e pelas incertezas do que ainda há para colher”, indica.

“O Brasil segue com forte demanda, mantendo os preços dos últimos dias, ajudado pelo dólar mais fraco, que compensou a queda do CBOT, mas sem flexibilidade na questão da qualidade. O mercado fas Assunção caiu cerca de uss10/15/mt em relação ao melhor negociado ontem, devido à queda nos preços da CBOT”, conclui.

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